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Famílias de área de risco apelam para serem removidas antes que aconteça uma tragédia

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com


Um ano depois que Rio Branco viveu uma das maiores enchentes da história, moradores do entorno dos bairros Preventório e Base ainda convivem com riscos diários. Basta o céu ficar nublado para que todos entrem em alerta. Em todos os casos, como mostra a reportagem da TVac24horas, a reclamação das pessoas é a mesma: a omissão do poder público.

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Na região da Base que fica na margem do Rio Acre por trás da Sapataria do Ceará, 17 famílias há vinte anos convivem com o problema, as mais afetadas afirmam que pouca coisa ou nada mudou na política de desocupação do local.


A reportagem acompanhou o trabalho da assistente social, Eurineide Moura, na última quarta-feira (22). A visita foi feita a residência da senhora Ivaneia Vicente. Com um laudo do Corpo de Bombeiros nas mãos, a dona de casa conta que procurou o município em busca de socorro. O barraco da família está com a parte da cozinha e do banheiro totalmente comprometida. Os esteios de sustentação da casa envergaram, o risco de desabamento é iminente.


Às margens do rio é possível ver marcas da destruição, com grandes árvores caídas e casas que já caíram. Outras podem cair a qualquer momento. O mais antigo morador da região, Evaldo Carlos, é religioso, ele abriu junto com a comunidade uma espécie de Igreja no meio dos barracos. No “Santuário dos milagres” os moradores oram por dias melhores.


“Aqui a gente ora toda noite pedindo a Deus que ilumine as autoridades para tirar a gente desse sofrimento”, desabafou Evaldo.


Por telefone, a reportagem procurou a assessoria de imprensa do município. A assessora Andreia de Oliveira ficou de agendar uma entrevista com o responsável pela Defesa Civil, mas não deu retorno à redação.


O município removeu famílias dos bairros Conjunto Esperança e Defesa Civil, vitimas esse ano de alagamentos provocados pelas fortes chuvas que caíram na capital.


Segundo a Secretaria de Habitação do Governo do Acre, o déficit habitacional no Estado é de 17 mil moradias. Dados do IBGE (2010) indicam que 33 mil pessoas vivem em áreas consideradas de risco somente em Rio Branco.


Veja na edição de Willamis França, o depoimento dramático das famílias:


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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