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PSOL não vai apoiar nenhum candidato – PT/PSDB – no segundo turno em Rio Branco

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O Diretório Municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) divulgou nota, nesta segunda-feira (15), anunciando sua posição de neutralidade no segundo turno das eleições em Rio Branco. O documento destaca que seria uma incoerência apoiar o PT ou o PSDB e foi divulgado uma semana após os ex-candidatos Professora Peregrina e Adacildo Vigilante (vice) terem garantido total apoio ao tucano Tião Bocalom.


Segundo a nota, apoio ou coligação com os partidos que disputam a prefeitura de Rio Branco nesse momento nunca foram discutidos pelo PSOL. “Assim sendo, seria incoerente, ou no mínimo cinismo político de nossa parte, se, depois de três meses levantando uma proposta nova, socialista e classista, saíssemos no segundo turno em apoio à candidatura do PT ou do PSDB”.

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Ainda de acordo com o documento, assinado pelo presidente do PSOL, Antônio Rocha, qualquer posição em favor de um dos dois candidatos “Isso nos jogaria na mesma vala dos partidos oportunistas que mudam de lado de acordo com as conveniências, traindo a confiança da população. O PSOL não comunga com essas práticas. Desse modo, não apóia nem a candidatura de Tião Bocalom, do PSDB, nem a de Marcus Alexandre, do PT”.


Veja a íntegra da nota divulgada pelo PSOL


O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), desde seu nascimento, ocasionado pela falência do PT enquanto ferramenta de luta dos trabalhadores, tenta firmar-se como um partido de militantes preparados para dialogar com as massas populares, para, juntos, assumirem a tarefa de mudar os rumos políticos do nosso país, sempre pautado na luta pela justiça entre os cidadãos e liberdade dos trabalhadores.


Apesar de ser um partido novo, o PSOL vem se tornando referência nacional no combate à corrupção que toma conta da política nacional e aos desmandos sociais implantados pelo PSDB/DEM e prolongados pela frente encabeçada pelo PT, velhos partidos que atacam os direitos dos trabalhadores.


No último Congresso Nacional, o PSOL definiu a política de alianças para as eleições municipais, interditando claramente qualquer aliança direta ou indireta com o PSDB ou PT, uma vez que estes não representam nenhuma mudança significativa que beneficie o conjunto da sociedade. A Convenção Municipal do PSOL de Rio Branco nunca colocou em discussão qualquer tese de coligação ou apoio tático a esses partidos.


Durante o período eleitoral do primeiro turno, o PSOL atuou de modo coerente, contando com o apoio dos homens e mulheres de bem que acreditam em uma nova alternativa política para Rio Branco e para o Acre, por isso não aderiu às candidaturas dos partidos tradicionais. Esta coerência reflete o respeito e o compromisso que temos com o nosso eleitorado e com as causas da classe trabalhadora.


Assim sendo, seria incoerente, ou no mínimo cinismo político de nossa parte, se, depois de três meses levantando uma proposta nova, socialista e classista, saíssemos no segundo turno em apoio à candidatura do PT ou do PSDB.


Isso nos jogaria na mesma vala dos partidos oportunistas que mudam de lado de acordo com as conveniências, traindo a confiança da população. O PSOL não comunga com essas práticas. Desse modo, não apóia nem a candidatura de Tião Bocalom, do PSDB, nem a de Marcus Alexandre, do PT.


Zelando pela liberdade e democracia, os militantes estão liberados para individualmente apoiarem quem lhes convier, inclusive optando pelo voto nulo, no entanto proibidos de realizar qualquer manifestação de apoio que possa gerar vinculação ao PSOL.


Antonio Rocha
Presidente Regional do PSOL/AC


 


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