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“Que gravem bem na memória até o fim da preleção”, o apelo histórico de Antônio Gomes

Antônio Gomes da Silva é um dos fundadores ao lado do Mestre Irineu, da Doutrina do Daime
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O resumo de um dos maiores hinos da harpa musical da Doutrina do Daime – com 20 versos – o Preleção, recebido por Antônio Gomes da Silva, no final da década de 1930, é um conselho histórico que permanece vivo para as gerações compromissadas com a sustentabilidade do modelo espiritual arvorado pelo Mestre Irineu.


“Que gravem bem na memória até o fim da preleção”, diz o patriarca da família Gomes.

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E o que diz a preleção?


Antônio Gomes esclarece primeiro que, o “divino Pai Eterno” foi quem deu poder ao Mestre Irineu. Uma licença para ele [Irineu Serra] viver como “Mestre Ensinador”.


Descreve em sua narrativa poética o perdão como requisito inicial para aqueles que se firmam nesta faculdade. “Eu perdoar os meus irmãos para meu Pai me perdoar” testifica Antônio Gomes, a gratidão a Deus por ter perdoado os nossos pecados através da morte de Jesus na cruz.


Outro ponto fundamental declamado pelo patriarca da família Gomes é a união. Foi Antônio Gomes da Silva quem andou a cavalo, batendo de porta em porta na casa dos irmãos, pedindo que todos se humilhassem para o Mestre Irineu reabrir a sessão, fechada em 1946. “Se não vivermos unidos não podemos ser feliz”, afirma.


A palestra segue com a didática de humildade. Em aconselhamento Antônio Gomes penaliza o orgulho e pede que sejamos atenciosos, obedientes, sem temer de colocar sempre a verdade à frente de tudo. Assim, assegura Irineu Serra que estaremos junto com ele “dentro do poder”.


Analisando a preleção nos tempos atuais podemos afirmar que o “chicote” literalmente está comendo, uma vez que o Mestre adverte que, os que não quiserem obedecer estão sob pena de apanhar. Infelizmente ainda há os que defendem tamanha desconfiguração do modelo doutrinário ensinado pelo Mestre Irineu, muitos em defesa do ecletismo, outros por rebeldia ou esquecimento.


Antônio Gomes da Silva não alcançou em vida a reabertura da sessão. Mas, seu apelo foi ouvido. O hino que marca esse episódio é o “Só eu cantei na barra”, do hinário: o Cruzeiro. Nesta mensagem, Irineu Serra compara a morte com o nascer.


“Depois que desencarna, firmeza no coração, se Deus te der licença volta outra encarnação”, diz o Mestre.


Mesmo no plano astral, aonde brilham todas as estrelas bem chuviscadas de ouro, Antônio Gomes da Silva segue como o grande preletor da Doutrina do Daime. E tem, nas gerações que o sucederam, várias sementes boas deixadas e dedicadas no serviço de manutenção da sessão, trabalho que ele classifica como uma “escola”. Uma delas é sua neta, madrinha Peregrina – dignitária do Alto Santo – que nos orgulha com sua história de fidelidade ao “Mestre Ensinador”.


Nesta data, de 30 de abril, milhares de alunos estão na sala de aula espiritual no Acre e em alguns estados do Brasil, aprendendo a mais uma lição do senhor Antônio Gomes da Silva. Ouvindo mais uma preleção deste “tronco” da Doutrina que canta o “amor divino”.


Sua filha, Adália Gomes, antes de fazer a passagem espiritual, deixou gravado um vídeo onde detalhou como o pai recebeu o hino preleção. Contou que a mensagem chegou em três partes e que a transmissão ocorreu no roçado (local de plantio agrícola) onde Antônio Gomes trabalhava. Por algumas vezes, segundo o testemunho, ele foi encontrado desacordado, tamanha era a profundidade do seu trabalho no plano astral.


Essa semana, um seguidor da Região Sul do Brasil me pediu que eu desse uma dica sobre o que aconselhar no final do trabalho em comemoração ao aniversário de Antônio Gomes da Silva. Eu disse a ele que pedisse a todos para gravar bem na memória o que diz a preleção.


É certo que “tudo que já se passou isso foi porque Deus quis”, mas, Antônio Gomes também nos adverte: “se não vivermos unidos, não podemos ser feliz”.

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Viva o amor divino!
Viva Antônio Gomes da Silva!
Viva o Mestre Irineu Serra!


Jairo Carioca é jornalista, assessor de imprensa e escrito, autor do livro “Vovô Irineu” todos vão se recordar e começar do abc.


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