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Saúde teme surto gripal no Acre e amplia leitos em três hospitais

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Um artigo publicado na revista BMC Pregnancy and Childbirth afirma que as mulheres grávidas têm de tomar cuidados redobrados com as síndromes gripais. O estudo diz que a chance de morte do feto foi quatro vezes superior em gestações durante as quais as mulheres tiveram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).


Esse risco aumentou ainda mais quando o quadro de SRAG na gestante foi acompanhado de parto vaginal (risco 7,06 vezes maior), ou quando houve necessidade de internação da gestante na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (risco 8,79 vezes maior) ou uso de ventilação mecânica (risco 21,22 vezes maior).

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Temendo um surto de gripe, o governo do Acre decidiu nessa quinta-feira (18) ampliar o número de leitos nas unidades hospitalares do Estado. Serão 5 leitos abertos no terceiro andar do Pronto-Socorro e 5 leitos na chamada sala vermelha, além de 5 leitos existentes no Hospital Santa Juliana, solicitada a ampliação para mais 10 leitos e a abertura de 10 leitos pediátricos no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into/AC).


Para investigar a associação entre o risco de morte fetal e a SRAG durante a gravidez, os pesquisadores acompanharam gestantes que precisaram de internação hospitalar com sintomas respiratórios, no estado da Bahia. O estudo foi realizado a partir da integração dos dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sivep).


Segundo a investigação, quanto maior a gravidade do quadro clínico, maior a chance de perda do bebê. “O risco foi crescente consoante a gravidade do quadro clínico, por exemplo, se a gestante necessitou de internação em UTI, ou de respirar com ajuda de aparelhos, a chance de morte fetal foi de 8 até 21 vezes maior”, explica a pesquisadora que liderou a pesquisa, Rita Carvalho Sauer, servidora da Vigilância Epidemiológica no Núcleo Regional de Saúde Leste, da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia e doutoranda em Epidemiologia no Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia.


(Com informações da Fiocruz)


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