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Cartões de vacina de Bolsonaro e da filha “foram falsificados”, diz PF

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A Polícia Federal faz buscas na manhã desta quarta-feira (3) na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Os policiais também prenderam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.


A TV Globo apurou que a fraude nos cartões de vacinação do ex-presidente Bolsonaro e da filha Laura aconteceu em 21 de dezembro passado, pouco antes de viajarem para os EUA (no penúltimo dia de mandato). Após ser lançado no ConecteSUS, é possível gerar um comprovante de imunização. Os dados foram retirados do sistema em 27 do mesmo mês.

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A TV Globo e a GloboNews apuraram que teriam sido forjados os certificados de vacinação do hoje ex-presidente Jair Bolsonaro, da filha de Bolsonaro, Laura Bolsonaro – hoje com 12 anos, e do ex-ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele. Essa suposta falsificação teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória.


Os sistemas do Ministério da Saúde indicam que duas doses de vacinas contra Covid teriam sido aplicadas em Jair Bolsonaro. Nesta quarta, após a operação da PF, o próprio ex-presidente negou que ele e a filha tenham se imunizado.


No sistema da Rede Nacional de Dados em Saúde, no entanto, constam duas doses da Pfizer: A primeira, supostamente aplicada em 13 de agosto de 2022 no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias (RJ); a segunda, supostamente aplicada no dia 14 de outubro, no mesmo estabelecimento de saúde. Os dados, segundo os investigadores, foram inseridos no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações apenas em 21 de dezembro, pelo secretário municipal de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha.


Uma semana depois, no dia 27 de dezembro do ano passado, as informações foram excluídas do sistema por Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, sob alegação de “erro”.


O que diz Bolsonaro:


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou nesta quarta-feira (3) que ele e a filha Laura, de 12 anos, não tomaram vacina contra a Covid. Bolsonaro também negou que tenha havido adulteração nos cartões de vacinação da família.


“O que eu tenho a dizer a vocês? Eu não tomei a vacina. Uma decisão pessoal minha […]. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen. E a outra, minha filha, Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também, tem laudo médico no tocante isso”, acrescentou o ex-presidente.


Bolsonaro também disse ter ficado “surpreso” com a realização da operação contra ele.


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