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Bicos, chupetas e inexperiência comprometem amamentação

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Uma pesquisa da Universidade Federal do Acre em Cruzeiro do Sul constatou que a duração do aleitamento materno ficou abaixo do recomendado e que os fatores associados ao desmame total de lactentes entre seis e 23 meses estão relacionados à experiência materna prévia, início precoce do aleitamento materno e uso de bicos artificiais.


“O aleitamento materno foi praticado por 65,3% dos lactentes, cuja média de idade foi de 13,7 meses (DP± 4,9 meses). A média do tempo total de desmame foi de 16,7 meses (IC 95%: 16,06 – 17,36) e a mediana de 22 meses, que é a probabilidade de duração do aleitamento materno até os dois anos em 49,7%. Os fatores associados ao desmame total foram experiência anterior de amamentação por menos de seis meses, não amamentar na primeira hora de vida, uso de chupeta e uso de mamadeira”, diz a síntese do estudo da professora do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, Vanizia Barboza da Silva Maciel, e a professora do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto do campus Rio Branco, Raquel da Rocha Paiva Maia, com docentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


O grupo assina o artigo “Amamentação em Menores de Dois Anos em uma Cidade da Região Amazônica”, publicado na revista Acta Paulista de Enfermagem.

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A pesquisa trata da análise de duração do aleitamento materno e os fatores associados ao desmame de crianças de 6 a 23 meses de idade e com 29 dias de nascimento, residentes em Cruzeiro do Sul. O artigo faz parte da tese de doutorado da professora Vanizia Barboza da Silva Maciel, que foi elaborada entre 2015 e 2019, em parceria com a Ufac e a Unifesp.


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