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4 mil pessoas deixaram o trabalho remoto entre maio e julho

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Em julho, o Acre foi o sétimo Estado com maior contingente a deixar o trabalho remoto. Espírito Santo, Piauí, Goiás, Amapá, Roraima e Maranhão são os que antecedem o Acre, segundo análise divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na última segunda-feira (21), com dados do teletrabalho por idade, gênero, escolaridade, região, e grupo ocupacional.


Eram 17 mil trabalhadores remotos em maio. Esse número caiu para 15 mil, em junho, e depois para 13 mil em maio. São quatro mil trabalhadores a menos desde o auge da pandemia da Covid-19, momento decisivo para o aumento do teletrabalho no Acre.

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O total de pessoas em trabalho remoto no Brasil caiu de 8,7 milhões em junho para 8,4 milhões em julho. Desse total, 7,06 milhões, o equivalente a 84,1%, são trabalhadores formais.


A pesquisa “O trabalho remoto nos setores formal e informal na pandemia” mostra que a maioria das pessoas em trabalho remoto são mulheres (55,7%), pessoas de cor brancas (64,5%) e com idade de 30 a 39 anos (32,1%).


Além disso, mais de 70% das pessoas em home office possuem nível superior completo, mostrando um predomínio de profissionais com maior qualificação: o grupo de Profissionais das ciências e intelectuais, equivale a 51% de todos os trabalhadores em forma remota.


Em contrapartida, grupos ocupacionais de caráter mais operacionais apresentaram menores percentuais de força de trabalho em home office em julho. É o caso de trabalhadores agrícolas, artesãos, operadores de máquinas, vendedores e trabalhadores do comércio e membros de Forças Armadas, policiais militares e bombeiros militares.


A distribuição regional do trabalho remoto indica algumas diferenças no país. A maioria dos trabalhadores remotos encontram-se no Sudeste (57,9%), seguido pelo Nordeste (16,8%), Sul (14,8%), Centro-Oeste (7,5%) e o Norte (3%).


Os Estados que mais subiram no ranking de trabalho remoto foram Bahia, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e Santa Catarina, enquanto Espírito Santo e Piauí registraram as maiores quedas. Distrito Federal (25,2), Rio de Janeiro (19,1%) e São Paulo (16,8%) continuaram com os maiores percentuais de trabalhadores remotos.


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