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Funcionária do PSL denuncia possível abuso sexual e roubo

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A funcionária A.R.S.D.O do Diretório do PSL, em Rio Branco, procurou na tarde do último dia 17 de maio, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) para denunciar um possível abuso sexual e roubo.


No Boletim de Ocorrência n° 018034/2019, a mulher relata que por volta de 11h estava no seu serviço, no Diretório do Partido PSL, quando sentiu fortes dores na cabeça, quando um colega de nome J.F.C.S lhe ofereceu rapidamente um comprimido e um copo com água, sem que tivesse solicitado e mesmo assim tomou o remédio.

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Após ingerir o comprimido, J.F.C.S de forma irônica perguntou se a vítima tinha costume de tomar qualquer remédio que lhe ofereciam, tendo ela indagado qual medicamento tinha ingerido, ele respondeu ser Clonazepam. Em seguida, a jovem passou a ficar sonolenta e não lembra mais de nada, até por volta das 17h, quando já acordou em seu apartamento. A vítima relata que ficou desesperada, pois não sabia o que havia passado das 11h até às 17h. Então, a mulher abriu a bolsa para ligar e pedir ajuda, quando descobriu que seu aparelho de telefone havia sumido junto com uma quantia em dinheiro. A vítima logo em seguida se deslocou até a casa de uma amiga que a levou até o Pronto Socorro de Rio Branco para ser medicada, pois se sentia “grogue”.


A mulher relata ainda, que em seguida fez contato com outro servidor do PSL que lhe passou o contato de J.F.C.S, tendo este comparecido ao Pronto Socorro e explicado que a após a vítima se sentir mal devido os efeitos do medicamento, chamou um Uber, identificado como José Wellington. Relatou que a moça teria ainda fornecido o endereço ao motorista e saiu em direção a sua casa.


A suposta vítima conta que ao acordar sentiu ardência ao fazer xixi e ainda após tomar banho percebeu um sangramento na sua vagina.


A Polícia Civil segue investigando o caso e ninguém foi preso.


O presidente da executiva estadual do PSL no Acre, Pedro Valério, afirmou à reportagem do ac24horas na manhã de terça-feira (28) que não houve abuso sexual ou roubo de uma servidora partidária dentro da sede do partido em Rio Branco e que isso é uma tentativa de desmoralizar o partido.


Na página no Facebook o professor Lauro Fontes, ex-filiado ao partido, lamenta o ocorrido e indaga o motivo pelo qual os dirigentes do PSL se mantiveram em silêncio e as mulheres do partido se omitiram.


“Leio com muita tristeza notícias escandalosas dando conta de um caso de violência contra uma mulher dentro da sede do PSL no Acre. Pior, eu tenho certeza de que qualquer que seja os desdobramentos desse infeliz acontecimento um único aspecto não terá mais conserto: o lamaçal em que foi jogado a instituição. Meu sentimento de tristeza se junta ao da lamentação. Como isso foi possível? Por que os dirigentes, sabendo do fato ocorrido, fizeram silêncio? Por que não afastaram todos os envolvidos e, de ofício, solicitaram uma investigação para apurar e punir os culpados? Qual a razão da omissão das mulheres do partido, afinal, o crime atinge todas e todos igualmente? Por não ser mais possível responder às questões o lamaçal da desonra ganha proporções inimagináveis e joga toda a instituição PSL do Acre dentro”, concluiu Fontes.


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