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Com apoio do Centrão, Gladson terá apenas Alckmin no palanque presidencial

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A oficialização de apoio do chamado centrão à candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin(PSDB) à Presidência da República acabou com o peso do pré-candidato ao governo do Acre pelo PP, Galdson Cameli, de ter que dividir vários palanques presidenciais no Estado.


Semanas atrás, o senador seria obrigado a pedir votos a pelo menos três diferentes candidatos: o próprio Alckmin, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB). O candidato de Michel Temer (MDB), por sinal, oficialmente ainda está candidato, mas isolado.

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Para analistas, é questão de tempo o MDB retirar sua candidatura e também apoiar o tucano paulista. O centrão reúne os partidos com as principais bancadas no Congresso e os mais envolvidos em casos de corrupção, depois do PT e do MDB. Conforme reportagem da “Folha de São Paulo” deste fim de semana, 13 lideranças do bloco são alvo de inquérito na Lava Jato.


Geraldo Alckmin também tem suas gestões à frente do governo paulista investigadas por denúncias de corrupção em obras do metrô e de rodovias.


No Acre, o tucano tem uma boa retrospectiva. Na sua primeira disputa pelo Palácio do Planalto, em 2006, Alckmin saiu vitorioso no primeiro turno no Estado. Ele tinha como adversários o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pesada máquina do governo petista local, que não foram suficientes para evitar a boa votação do PSDB.


No primeiro turno, o tucano obteve 51% dos votos dos acreanos, contra 42% de Lula. Já no segundo turno, com os petistas do Acre centrados apenas na campanha presidencial, Lula conseguiu a virada: 52% contra 47%. Em muitos municípios do Acre, o ex-governador obteve as maiores votações proporcionais no país.


Além do PP de Gladson Cameli, o centrão reúne o PR, o PRB, o DEM e o Solidariedade. Todos estes partidos estão na aliança de Cameli na corrida pelo Palácio Rio Branco. Com o apoio também em nível nacional, a candidatura do senador aparenta ganhar força.


O centrão é dono de boa parte dos recursos do fundo eleitoral e do tempo de propaganda no rádio e na TV.


Alckmin tinha agenda programada em Cruzeiro do Sul e Rio Branco na semana passada, mas cancelou em cima da hora justamente para fechar os acertos para a aliança com o centrão.


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