Quando o médico Rodrigo Lasmar revelou o problema nos primeiros dias da Seleção em Teresópolis, falou em “pequena lesão” na coxa esquerda. Mas a contusão sofrida por Douglas Costa na última rodada do Campeonato Italiano preocupou bastante a comissão técnica do Brasil. Tanto que o jogador chegou a ter 50% de chance de corte.
A evolução diária, no entanto, reverteu esse quadro, afastou o fantasma e criou uma corrida contra o tempo de olho no amistoso diante da Áustria, em Viena, no próximo dia 10.
Os dias de Douglas Costa têm sido de tratamento intensivo. Na última quinta, ele realizou exercícios de arranque e mudança de direção, em uma transição entre a fisioterapia e a preparação física. Nesta sexta, ele segue com a delegação para Liverpool e vai participar de parte do treinamento físico de sábado. Mas ainda não estará à disposição de Tite para o jogo de domingo contra a Croácia.
O atacante é o único dos 23 convocados que está em recuperação desde que a Seleção se apresentou no dia 21 de maio. Renato Augusto, que trata de uma inflamação no joelho, participou de algumas atividades no gramado. Assim como Fagner, que chegou lesionado como Douglas e já foi a campo.
– A Copa é um torneio de tiro curto, no máximo sete jogos. Claro que a preocupação de todos os jogadores é real com qualquer lesão. Ninguém quer ser cortado. Mas ao mesmo tempo todos se dedicam nos treinamentos. Não vejo ninguém tirando o pé, economizando esforço. Deixamos de lado essa preocupação porque o Brasil precisa que todos estejam 100%. Pode acontecer um corte, mas somos profissionais o suficiente para lidar com isso – analisou Fernandinho.
A Seleção volta a treinar nesta sexta, em Londres, em atividade totalmente fechada para a imprensa. O trajeto para Liverpool será feito à noite, de trem. A CBF fechou dois vagões para a delegação brasileira. A bola rola no domingo, às 11h (de Brasília), em Anfield Road.
