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Senador Jorge Viana quer que Anac reveja cobrança por bagagem em viagens aéreas

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O senador Jorge Viana (PT-AC) voltou a criticar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por liberar as empresas aéreas a cobrar tarifa pelas bagagens despachadas em avião pelos passageiros. “O Senado, por ampla maioria, disse não à proposta de iniciar a cobrança por mala”, disse, na tribuna do Senado, lembrando decisão do plenário ocorrida em dezembro.


“Nós temos a passagem mais cara do mundo, e agora a Anac quer nos impor a mala mais cara do mundo”, criticou o parlamentar. “Eu acho isso um abuso, um desrespeito com o Senado e espero que essa resolução não entre em vigor a partir do dia 14”. A cobrança por bagagem já foi anunciada por pelo menos duas companhias aéreas: Gol e Latam. Ambas vão estabelecer tarifa por mala despachada.

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Em reunião do colégio de líderes, na manhã desta terça-feira, Viana pediu a intervenção do Senado para suspender a resolução da Anac. “Além de pagar uma passagem cara, os brasileiros e brasileiras agora vão ter, a partir do dia 14, se for levada adiante essa decisão da Anac, um custo a mais para o ir e vir num país continental como o nosso em viagens aéreas”, disse.


“Na época do governo do presidente Lula, nós chegamos a ter 120 milhões de pessoas usando passagem aérea por ano. Passou para 96. Depois do golpe, agora são 80 milhões de pessoas usando o transporte aéreo. Reduziram em 18% a oferta de voos para o exterior. Cancelaram, retiraram uma centena de voos dentro do País. E o que tivemos como consequência? Passagens mais caras”, lamentou.


Viana cobrou transparência no debate sobre a cobrança por mala despachada pelas companhias aéreas diretamente ao consumidor. “Faço um apelo à direção da Anac, que respeite a deliberação do Senado Federal. O Senado, por ampla maioria, disse não à proposta de iniciar no país inteiro a cobrança dos passageiros pela mala”, discursou.


“A Anac não pode adotar uma medida dessa sem ter uma discussão dentro do plenário do Senado e sem levar em conta que nós vivemos num país continental”, alertou.


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