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Prefeitos de Santa Rosa, Bujari e Plácido de Castro continuam presos na Capital

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Os prefeitos Roney Firmino, Raimundo Ramos -Tonheiro- e Rivelino Mota, de Plácido de Castro, Bujari e Santa Rosa do Purus, respectivamente, continuam presos, segundo confirmou a Superintendência da Polícia Federal do Acre, nesta sexta-feira, 16. Ambos foram detidos na quarta-feira, 14, durante a segunda fase da Operação Labor.


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Diferente dos demais criminosos, os suspeitos de envolvimento com um esquema que fraudava licitações públicas que visavam a contratação de empresas terceirizadas de pessoal administrativo, os prefeitos não foram encaminhados ao complexo penitenciário da Capital e estão, atualmente, reclusos no Comando do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).


Segundo informou o delegado Frederico Ferreira, coordenador da ação, os crimes iniciaram em 2013 e a movimentação pode chegar, preliminarmente, à casa dos R$ 2 milhões. Foram apreendidas notas fiscais e relações de funcionários na sede de uma das empresas envolvidas. Os nomes dos demais presos não foram divulgados.


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O esquema funcionava da seguinte forma: após ganharem as licitações, as empresas vencedoras emitiam notas fiscais e simulavam a prestação de serviços que nunca ocorreram. Ainda que recebessem para pagar trabalhadores, as empresas não contratavam ninguém, sacava os valores no bando e, depois, repassava parte do valor aos prefeitos.


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