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Com pressão alta, criança de 14 anos não é atendida em UPA e mãe denuncia negligência

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A doméstica Wanderléia Santos, de 42 anos, denunciou que o filho dela de 14 anos não foi atendido pelos médicos do setor de Emergência da UPA da Sobral, que fica em Rio Branco. A criança teria problemas de pressão alta. Num vídeo, gravado durante blitz do portal à unidade de saúde, a mulher diz que já estava procurando a APU pela segunda vez, em dias consecutivos, mas não havia, ainda, conseguido ser atendida por um médico.


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“Eu vim aqui ontem pela manhã. Saí daqui já era mais de sete da noite. Ele [o filho] tem 14 anos e sofre de pressão alta. Eles dizem que é emergência, mas não sei como é isso, porque os médicos não quiseram o atender. Eles dizem que aqui tem médico, mas não é o que a gente vê quando busca atendimento. Fazer o que? Recorrer a quem?”, questiona.

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Procurada, a Secretaria de Saúde do Acre confirmou que a criança, acompanhada de Wanderléia, procurou o Pronto Atendimento, mas contesta que o menino estivesse com crise de hipertensão. Além disso, explica que houve dois atendimentos no setor de Classificação de Risco, sendo que após a segunda entrevista, a cor de prioridade mudou de “azul” para “verde”.


“O paciente citado no vídeo chegou à unidade queixando-se de dor na cabeça, com pressão arterial 12/9, considerada normal (…) Vale lembrar que a prioridade no atendimento sempre será quem receber classificação vermelha, seguida pela laranja e amarela”, comentou a pasta ao esclarecer que “havia outros pacientes com classificação de risco mais elevado”.


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