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Dilma mentiu à nação e houve barganha, sim, diz Eduardo Cunha

CUNHA1 BSB DF NACIONAL 02/03/2015 EDUARDO CUNHA/ENTREVISTA O presidente da Camara dos Deputados, Eduardo Cunha concede entrevista a imprensa para falar sobre o uso de passagens aereas para conjuges dos parlamentares, no salao Verde da Casa, em Brasilia. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO
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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira (3) que a presidente Dilma Rousseff (PT) “mentiu à nação em rede de televisão”. “Não quero agredir a presidente. A decisão é factual, é concreta, tem tipificação clara”.


Nesta quarta-feira (2), o presidente da Câmara acolheu o principal pedido de impeachment protocolado na Câmara por partidos da oposição contra a presidente. A abertura do processo de impeachment ocorreu no mesmo dia em que deputados do PT anunciaram que votarão contra o peemedebista no Conselho de Ètica da Câmara, onde ele é investigado por suposta participação no escândalo da Lava Jato.

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Após o acolhimento do pedido, Dilma fez pronunciamento em que disse que “nunca fez barganha”. “Nos últimos tempos, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em troca, haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment. Eu jamais aceitaria quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentem contra o funcionamento das livres instituições democráticas deste país”, disse a presidente sobre o processo contra Cunha no Conselho de Ética da Câmara.


“A presidente ontem mentiu à nação quando disse que não autorizava qualquer barganha. A barganha veio sim, veio proposta pelo governo e eu recusei a barganha”, declarou o peemedebista.


Segundo o presidente da Câmara, o ministro da Casa Civil Jaques Wagner levou o deputado André Moura (PSC-SE), aliado de Cunha, a uma audiência com Dilma na qual foi proposta a troca do apoio pela aprovação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) pelos três votos de deputados do PT no Conselho de Ética, que analisa a cassação de Cunha.


Ele também negou que a abertura do processo de impeachment seja resultado de “chantagem” com o Palácio do Planalto.


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