“Chegamos ao nosso limite”, disse na manhã de hoje (20) o Padre Paolo Parise, ao analisar a chegada de centenas de haitianos enviados pelo governo do Acre. Diretor do Centro de Estudos Migratórios (CEM) da Missão Paz, Parise cobrou diálogo entre os estados do Acre e São Paulo.
“Falta diálogo entre os gestores, não é apenas enviar, tem que pensar nas condições que esses imigrantes irão encontrar no destino final de suas viagens”, argumentou.
Os haitianos estão alocados de forma improvisada em um dos salões da Missão Paz. Eles dormem em colchões, um do lado do outro, e recebem cobertores por causa do frio durante a noite. Não têm, no entanto, como tomar banho. E comem com a ajuda de moradores do bairro no entorno ou quando outros imigrantes que já estão fixados na região se mobilizam para ajudar.
Pela manhã, a assessoria do governador Sebastião Viana, no Acre, informou a suspensão do envio de imigrantes. A medida atende a uma notificação do Ministério da Justiça.
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