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A “cobra” que os tucanos criaram para morder os próprios calcanhares

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Quem reabilitou a reeleição no Brasil para cargos executivos foi o PSDB. Na ocasião, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fazia um bom governo e estava com a popularidade em alta. Resolveram conseguir, com o apoio do Congresso Nacional, aprovar uma mudança na Constituição permitindo a reeleição para presidente da República e governadores. FHC ganhou mais um mandato na primeira eleição em que valeu a nova regra, em 1998. Mas depois não conseguiu eleger o seu sucessor, em 2002 e, o PT ganhou o poder e todas as eleições subsequentes. Agora, já são 12 anos e, tudo indica que serão mais quatro. O PSDB perdeu muito da sua força nacional e corre atrás da tentativa, que parece difícil, de colocar o seu candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno para disputar com Dilma Rousseff (PT).


Manobras suspeitas
Até conseguir aprovar a reeleição no Congresso Nacional, em julho de 1997, aconteceram muitas coisas nos bastidores. Alguns deputados federais e senadores receberam “vantagens”. Desde concessão de emissoras de rádios e TV até outros “agrados” imorais.

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O casuísmo explícito
Na época, como oposição o PT, que hoje se beneficia com a reeleição, acusava o Governo de FHC de casuísta. Ou seja, queria aprovar a reeleição porque sabia que o presidente tucano seria facilmente reeleito, como de fato foi no primeiro turno.


Será?
O candidato ao Governo do Acre, Márcio Bittar (PSDB), tem dito que se eleito ficará apenas um mandato. Sinceramente não acredito. Quem está no poder se torna uma espécie de “viciado” que não abre mão para ninguém.


A cobra que pica
Já o candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) vive reclamando que a reeleição é um mal. Mas quando foi para reeleger o FHC era um bem? O fato é que os tucanos perderam o prumo. Como prêmio de consolação mantém o seu poderio político em São Paulo há mais de 30 anos e, outros 16 em Minas.


Derrota em casa
Mesmo assim em Minas parece que vai haver mudanças. Segundo as pesquisas o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT) deve vencer o tucano Pimenta da Veiga (PSDB), para o Governo, no primeiro turno.


Processo natural
Acho justo que um presidente ou um governador tenha a oportunidade de testar nas urnas se agradou ou não na sua gestão. Se tiver acertando poderá dar continuidade ao trabalho. Mas se errou dará chance para outro.


O poder da “máquina”
Quem disputa uma eleição contra quem está no poder reclama sempre da “máquina”. Mas essa estrutura é concedida pelos próprios eleitores. O que precisa é de uma fiscalização eleitoral efetiva para que não hajam abusos.


Obstinado
O Bocalom (DEM) sem ter um pau pra dar no gato está assustando gente grande. O candidato ao Governo tem pouco mais de dois minutos de TV e apenas três partidos pequenos na sua coligação. Ainda assim é o favorito para ir ao segundo turno.


Me diga com quem andas…
Acho que a companhia política de Henrique Afonso (PV) e Roberto Duarte (PMN) tem ajudado na postura mais serena do Bocalom. O candidato do DEM consegue mobilizar eleitores praticamente sem nenhum cartaz colado nas cidades e sem poder oferecer atrativos materiais aos seus apoiadores. É impressionante.


Dentro de um fusca
O candidato ao Senado Roberto Duarte, ainda na pré-campanha, me contou que estava fazendo reuniões com eleitores do Bocalom dentro de um fusca. Os dois andaram o Estado inteiro conversando com as pessoas antes da campanha.


Acalmou
Parece que os militantes da Perpétua Almeida (PC do B) entenderam que não adianta bater no adversário Gladson Cameli (PP). Pelo menos das redes sociais as “pancadarias” diminuíram. Deveria ter sido assim desde começo.


Surfando na onda
Enquanto isso, Gladson Cameli se manteve sorridente diante de todos os acontecimentos de campanha. Está bem assessorado e encontrou uma fórmula de surfar na onda de “favoritismo”.


Nada está perdido
Antecipar que Márcio Bittar não irá ao segundo turno é temerário. O tucano tem 10 partidos apoiando sua candidatura e quase 10 minutos de TV. Com o tempo que falta para a votação ainda dá pra fazer muita coisa. Mas é preciso mais entusiasmo.


Estratégia correta
O candidato à reeleição Tião Viana (PT) está jogando todas as sua fichas na tentativa de vencer no primeiro turno. Ele sabe que um segundo turno poderá complicar as coisas. Ainda mais se o possível adversário for uma surpresa.

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Uma nova eleição
Se as tendências nacionais não influenciam muito as eleições no Acre, no primeiro turno, se tiver o segundo, as coisas serão diferentes. Quem não se lembra dos 70% de votos do Serra (PSDB), no Acre, em 2010?


Livre, leve, solta
A candidata à reeleição deputada federal Antônia Lúcia (PSC) viveu um “inferno astral” na campanha de 2010. Acusações e denúncias de todo lado, ainda assim se elegeu. Com o tempo foi absolvida de todas. Agora, concorre sem esse peso.


Das tripas ao coração
O prefeito Vagner Sales (PMDB) está realmente empenhado em eleger a sua filha Jéssica Sales (PMDB), a deputada federal. Tem subido e descido os rios do Juruá e ido atrás de votos nos rincões mais escondidos da floresta.


Quem vai ter coragem de fazer comício em Rio Branco?
Os tempos mudaram. Campanha política atualmente acontece com mais intensidade nas redes sociais, no rádio e na televisão. Se nos municípios do interior os comícios ainda atraem um público considerável, na Capital, ninguém mais perde tempo com isso. Claro que tem os militantes com interesses diretos num candidato ou outro. Mas ninguém se habilita mais a sair de casa para ouvir discurso políticos. Por isso, os comícios foram substituídos por carreatas, bicicleatas e passeatas. Quem tiver a ousadia de montar palanque para discursar está arriscando a pagar mico. No começo da atual campanha, com a visita do presidenciável Aécio Neves, teve um comício na Baixada do Sol. Mas foi uma exceção que não deve se repetir até o dia 5 de outubro.


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