O jornalista Ingreson Derze e sua esposa Solani Albuquerque foram abordados na madrugada deste domingo, 01, por Policiais Militares do 2º Batalhão quando chegavam em sua residência no bairro Areal.
De acordo com o jornalista, ao estacionar o carro em frente a garagem de sua residência, saiu do carro para abrir o portão e desligar o alarme e foi abordado por uma guarnição da PM, que segundo Ingresson, arrancou a sua esposa do carro.
Ao perceber a presença da policia no local, Ingressou questionou o motivo da ação dos agentes. O jornalista que trabalha no Amazon Sat, da rede amazônica de radio e televisão, afirmou para os policiais que “não era nenhum bandido para ser tratado de forma truculenta”.
Com o desabafo, Ingressou relatou que o Policial mandou ele se calar, foi enforcado pelo e teve a arma apontada para seu corpo. Em seguida, algemado juntamente com a esposa, o jornalista foi encaminhado para a 1º Delegacia de Policia (Defla), no bairro Cadeia Velha.
Ingreson e sua esposa passaram mais de quatro horas presos. Após o delegado chegar, o jornalista foi ouvido juntamente com a esposa e liberados por não haver motivos para as suas prisões.
Depois que saiu da delegacia o jornalista se dirigiu ao Instituto Médico Legal – IML para fazer exames de Corpo de Delito.
Abatido com a situação, o jornalista se desesperou com a situação. Ao sair da delegacia, um pouco mais calmo, Ingresson disse que este tipo de ação não ficará impune.
“Estávamos entrando na garagem. Se por conta do alarme os policias pararam para verificar o que estava acontecendo naquele momento, tudo bem, mas precisava chegar abrindo a porta do carro e agindo de forma agressiva e truculenta tirando minha esposa. Esse tipo de ação não condiz com os ensinamentos da Policia Militar. Imagina o que policiais desse nível devem fazer com as pessoas desinformadas”, destacou Ingreson.
Ao tomar conhecimento do caso, o Sindicato dos Jornalistas do Acre (Sinjac) repudiou a ação policial contra o jornalista. De acordo com nota encaminhada aos meios de comunicação, a categoria pede ao Comando da Policia Militar “uma conduta exemplar neste caso”.
