Definitivamente 2013 é um ano que deve ser apagado da história do Rio Branco Football Club. Rebaixado para série D do campeonato brasileiro e devendo 4 meses de salários para jogadores e funcionários do clube, a equipe tenta se planejar para que em 2014 o Estrelão possa retornar aos bons tempos no futebol.
O presidente do clube, Francisco Leal, disse em entrevista na TV 5 (Rede Bandeirantes) que apesar do desastre da campanha na série C, as expectativas eram as melhores no começo do ano. “2013, eu diria que foi um ano negro na história do Rio Branco. Começou com uma expectativa muito boa com a participação da série C. Toda torcida queria. Nós conseguimos colocar o clube na série C mediante acordo no Supremo e tudo se caminhava para ser um ano de glória no Rio Branco. Infelizmente no futebol profissional não dar pra gente fazer sem que haja investimentos econômicos, financeiros. O Rio Branco não teve ajuda de ninguém. Não teve qualquer parceiro, não teve qualquer investimento e contratamos alguns jogadores que infelizmente não dera certo, e alguns que deram certo, mas a gente fez questão que eles não ficassem porque não havia como pagar salários e apenas com jogadores da prata da casa não dava pra chegar muito longe. E como eu disse, foi um ano para se esquecer, pra riscar da história”, disse.
Ainda na entrevista, o presidente revelou que o clube deve a fornecedores, jogadores e funcionários cerca de R$ 800 mil. Leal afirmou que essa divida foi contraída em sua gestão. “Ainda hoje nós estamos devendo quatro meses de salário, com poucas possibilidades de pagamentos imediato. Nós estamos fazendo tudo para pagarmos jogadores, empregados do clube, mas até agora as portas não tão querendo se abrir. Com carinho não tá dando, então nós teremos que força essa porta para resolver essa briga”.
Para quitar a divida, o presidente e seu grupo político tenta convencer os conselheiros do clube a vender parte do patrimônio do RBFC. “A divida do Rio Branco está entre R$ 700 e R$ 800 mil”, e na analise do mandatário do Estrelão, somente a venda de parte desse patrimônio poderia resolver o problema financeiro do clube.
“O Rio Branco tem patrimônio. Pode se abrir mão de parte desse patrimônio para se livrar das dividas e fazer um alicerce para o futuro. Nós temos possibilidades de pagarmos essas dividas. Não vai ser fácil convencer os conselheiros, mas nós não temos outras saídas. Já fizemos reuniões duas vezes e não se chegou ao consenso”, revela Leal, afirmando que não será candidato a reeleição.
Leal afirmou ainda que até o momento nenhuma chapa se inscreveu para concorrer a eleição para a presidência do clube no dia 15 de novembro.
