O jogo do bicho é uma das instituições mais respeitadas do Brasil, apesar de ser ilegal, porque uma aposta é paga conforme o escrito. Isso deveria valer também para o caso dos prefeitos de Epitaciolândia, André Assem (PSDB) e de Assis Brasil, Doutor Betinho (PSDB). Cadê a ficha assinada dos dois a um partido da FPA?
Guerra de informação
Segundo o que foi publicado na imprensa do Acre, o governador Tião Viana (PT) teria anunciado a ida dos dois prefeitos para o PROS. Existem versões que confirmam e outras que desmentem a versão de apoio à FPA.
Quem é o culpado?
O governador deve ter feito a afirmação baseado em informações da sua assessoria política. Mas se não houve assinatura alguém, mais uma vez, reproduziu o que disseram os prefeitos do Alto Acre de maneira distorcida para Tião Viana.
Preto no branco
Mas enquanto não for apresentada a ficha de filiação assinada de Assem e Betinho eles continuam na oposição. Mesmo que o líder do governo, deputado Astério Moreira (PEN) brade a fatura como ganha para a FPA.
Questão de honra
Já passou da hora dos dois prefeitos, Betinho e Assem, convocarem uma coletiva de imprensa na Capital para esclarecerem em que banda vão tocar. Parece que estão dando depoimentos desencontradas conforme suas conveniências a diferentes jornalistas criando confusão entre colegas da imprensa.
Traída?
A candidata a vereadora Cláudia Pinho, em 2012, a Claudinha, desfiliou-se do PC do B há algum tempo. E não se filiou a nenhum partido. Pouca gente sabe disso. O nome dela foi envolvido numa polêmica durante o segundo turno eleições para prefeito da Capital.
A origem
Um post da ex-candidata a vereadora no Facebook dá uma pista de onde originou a confusão que lhe trouxe grandes danos pessoais. “Após conhecer verdadeiramente alguns ‘camaradas’ é impressionante a minha admiração pelos porcos e os ratos!”
Fogo amigo
Essa declaração deixa claro que a Claudinha e o prefeito Marcus Alexandre (PT) foram vítimas de “fogo amigo”, pelo menos é o que ela acha. Os boatos quase custaram a vitória de Alexandre e expôs de maneira desnecessária a vida pessoal de duas famílias.
Plano C
O deputado Manoel Moraes (PSB) revelou à coluna que caso o seu partido queira fazer uma aliança com a oposição à FPA será lançado um candidato próprio a governador do Acre. No caso, o atual presidente da Câmara de Rio Branco, Professor Roger Correa (PSB).
Negociação em andamento
Mas me chegou também a notícia de que o acordo entre o PSB e o PV no plano nacional poderá acontecer nos próximos dias. O ex-deputado Fernando Gabeira (PV) é um grande amigo de Marina Silva (PSB) e deve levar os verdes ao encontro dos socialistas.
Vento a favor
Confirmada essa aliança, a pré-candidatura do deputado federal Henrique Afonso (PV-AC) ao Governo ganha um forte impulso. Henrique é um aliado fiel de Marina e contava com a Rede para apoiar a sua candidatura. Agora, pode ter mais do que isso…
Jaguatirica ferida
Marina Silva criou um verdadeiro caos no cenário político do país. Ela fora do jogo significaria uma reeleição tranquila para Dilma Rousseff (PT). A decisão de ir para o PSB de Marina mostra que ela está mais para Jaguatirica do que Madre Teresa de Calcutá.
Marina caiu na Rede
A Rede de Sustentabilidade não conseguiu o seu registro definitivo no TSE , mas em compensação nome de Marina Silva é destaque nas redes sociais. Os petistas tentando desqualifica-la e o resto dos mortais elogiando a postura da acreana.
O efeito Marina
O deputado federal carioca Alfredo Sirkis (PSB), um dos principais aliados de Marina, publicou um artigo criticando-a na última sexta. Ontem, o ex-guerrilheiro voltou atrás e disse: “Marina é uma grande estadista. A reclamação dela acendeu meu pavio -notoriamente curto- numa hora de stress e cansaço acentuados,” disse ele
Silêncio quebrado
Uma cena inédita na minha carreira de jornalista no Acre. Olho para o plenário da Aleac e vejo o deputado Chico Viga (PTB) presidindo a sessão de terça-feira. Até então nunca tinha visto Viga falando nem bom dia da mesa diretora ou da tribuna da Aleac. Será o próximo presidente da casa, em 2015?
Reflexão
Ao contrário de 2010 muitos oposicionistas estão se achando capaz de vencer as eleições para o Governo do Estado em 2014. As recentes disputas eleitorais apertadas e o andamento das coisas no Acre criaram um estímulo ao sonho dos oposicionistas. O desempenho do atual Governo no final deste ano e, no próximo, será essencial para decidir os rumos do Acre em 2015.
