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Crateras estão se abrindo em quintais do Conjunto Cabreúva

cratera


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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com


Faz exatamente 27 dias que o superintendente da Caixa Econômica no Acre, Anacleto Grosbelli, prometeu dar publicidade a um relatório sobre o andamento e a qualidade das obras do programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida. Promessa semelhante e que também não saiu do papel foi feita pelo governo do Acre, de recuperar os conjuntos habitacionais. Enquanto o quadro atual não muda, moradores que foram contemplados sofrem com a falta de infraestrutura adequada.

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É o caso de dona Alessandra Pinheiro, moradora da casa 04, da Rua San Marino, no Conjunto Cabreúva. A sua filha chegou a cair em uma cratera que se abriu no fundo do seu quintal. Construído em área imprópria, os buracos são comuns na região formada por um chavascal. A situação de dona Alessandra e a de centenas de famílias abrigadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida foi novamente tema de debate na Câmara de Vereadores de Rio Branco.


A vereadora Eliane Sinhasique apresentou requerimento solicitando que o prefeito da capital, Marcus Viana, coloque em funcionamento a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que transborda e inunda as casas.


A peemedebista não foi a primeira a requerer os reparos. O vereador progressista Juracy Nogueira já havia justificado há cerca de quinze dias o que chamou de “desespero total” dos moradores da região atingidos por esgotos obstruídos ou que não funcionam “devido a má qualidade em sua construção”, diz.


A oposição promete reforçar o movimento de cobrança dos governos estadual e federal na tentativa de encontrar soluções para o abandono das obras dos conjuntos residenciais no Acre. Eliane Sinhasique prometeu agir junto com o deputado Major Rocha (PSDB) na Assembleia Legislativa na mobilização por uma CPI da Habitação.


A vereadora foi uma das que procurou o CREA-AC e solicitou um relatório técnico sobre as obras em Rio Branco. O CREA alegou falta de recursos para a fiscalização.


Outra tarefa que os gabinetes buscam é de mobilização dos moradores prejudicados para ligarem e denunciarem através do canal criado pelo banco, a situação dos conjuntos. O governo federal criou o canal 0800-721-6268 para receber reclamações de mutuários.


O deputado tucano disse por telefone na noite de ontem (2) que todo o esforço é valido no sentido de encontrar alternativas para o problema. “Eu mesmo já fiz do parlamento uma série de cobranças, o líder do governo na época garantiu que o estado resolveria a situação do Cabreúva, o que lamentavelmente ainda não aconteceu”, acrescentou Rocha.


 


 


 


 


 


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