Frente a frente com os servidores, os candidatos a prefeito de Rio Branco foram sabatinados no começo da noite desta sexta-feira, 14, na sede do sindicato municipal, na Estação Experimental.
O auditório da sede do sindicato ficou lotado de militantes dos candidatos e servidores municipais.
Tião Bocalom (PSDB), Antônia Lúcia (PSC), Fernando Melo (PMDB), Leôncio Castro (PMN) e Marcus Alexandre (PT), tiveram duras horas e meia para apresentar suas propostas, todas elas voltadas aos servidores municipais. O tempo foi dividido de forma igual para cada um deles. A Professora Pelegrina (Psol) não compareceu ao debate.
A primeira etapa, a das perguntas, já começou acirrada, com os militantes de Bocalom e Marcus Alexandre aplaudindo, vaiando e gritando o nome de seus candidatos.
Para manter a segurança no debate a Polícia Militar se fez presente à sede do sindicato.
Com torcida reduzida, Fernando Melo, o primeiro a ser sabatinado foi ovacionado, e pelos eleitores de Bocalom, quando criticou duramente a administração de Angelim. “É uma vergonha as propostas aos servidores não serem atendidas como deveria. Não vai ter Carioca na minha administração para tratar mal os servidores. Fora Carioca!”, bradou Melo.
Perguntado se iria enxugar a máquina, Marcus Alexandre disse que não, porque “a máquina está funcionando desde que Angelim assumiu a prefeitura”. O petista ainda assumiu o compromisso de aperfeiçoar a previdência municipal.
Por outro lado, Bocalom voltou a afirmar que “irá diminuir os cargos comissionados para enxugar a máquina. Vou cumprir o que está escrito no PCCR. Nós não vamos enganar ninguém. Não vamos atrasar salários. Vou cumprir em dia o pagamento dos salários. Vamos cumprir isso rigorosamente”, disse Bocalom, que foi aplaudido pelos tucanos.
Antônia Lúcia enalteceu sua própria perseverança por lutar com uma rádio (RBN), “contra tudo e contra todos para abençoar vidas. Vou ser parceiro de vocês”, disse a candidata aos servidores.
Leoncio Castro (PMN) atuou atirando para todos os lados dizendo que ele “não tem conchavo com ninguém. Não vou ser pau mandado de ninguém”, disse.
O Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, José Augusto avaliou o debate. “É uma forma de ouvirmos todos de forma democrática. Para sabermos o que eles têm para os servidores”.
Luciano Tavares, da redação de ac24horas
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