Com a saída do vice-governador Major Rocha no ano passado para ir para o PSL e o anúncio recente de que deputada federal Mara Rocha deixará o PSDB, o ninho tucano ficará de fato sem as suas principais lideranças com voto e com isso abre-se a “brecha” para especulação e teorias da conspiração que podem se tornar realidade já nos próximos dias.
Com a família Rocha longe do partido, a influência do governador Gladson Cameli na sigla visando as eleições de 2022 está selada, segundo apurou o ac24horas. “Paparicado” pela lideranças nacionais tucanas, entre elas, o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, Cameli teria recebido garantias que o partido o apoiaria na próxima disputa eleitoral. Lembrando que Cameli foi convidado pela cúpula tucana para se filiar, convite este que está aberto até hoje.
O fato é que Gladson, que está afastado do PP, voltará em breve à casa Progressista, mas já escolheu e assegurou que o presidente da Fundação Elias Mansour (FEM) e responsável pelo PSDB no Acre, Manoel Pedro, o Correinha, continue na função como “seu braço direito”.
A influência de Cameli será tamanha que ele teria chancelado a ida do advogado Eduardo Ribeiro para o ninho tucano. Ribeiro, que até então era do PDT, foi candidato a vice-prefeito de Rio Branco na chapa encabeçada por Socorro Neri (PSB), que disputou a reeleição, mas não obteve êxito.