O estudante José Matusalém dos Reis, de 13 anos, que estudava no quinto ano na escola Rita Bocalom, morreu no último sábado (07), com suspeita de meningite bacteriana, no município de Acrelândia, distante 113 quilômetros de Rio Branco, levando ao pânico, pais de alunos que frequentam a unidade de ensino do interior do Acre, que estão pedindo a imunização através de vacina de seus filhos, mas não estariam encontrando apoio da saúde municipal.
Segundo a mãe do estudante, Gigliane Moreira de Azevedo, de 37 anos, seu filho José Matusalém morreu um dia antes de completar 14 anos. Ela informa que o filho foi diagnosticado com a doença em 2014, quando passou 27 dias internado em Rio Branco. “O médico disse que poderíamos ficar tranquilos que ficaria apenas com sequelas, não falou para procurar tratamento. Se meu filho tivesse tomado a segunda vacina não teria morrido, lamenta Gigliane Moreira.
A mãe do estudante destaca que “tem muita gente que não quer nem estudar com medo, apesar de meu filho não ter contraído a doença no colégio. Ela pegou uma chuva e uma gripe e começou a sentir dor na cabeça, sabíamos do sintomas e chamamos o Samu. José chegou no hospital gritando de dor, mas não foi encaminhado no mesmo dia para Rio Branco. Negligenciaram o estado de saúde do meu filho e ele morreu sem receber atendimento adequado”, enfatiza.
Gigliane Moreira destaca ainda que a morte de seu filho, os pais temem que a doença possa causar o contagio dos alunos na escola Rita Bocalom. “Ele era um menino muito querido e tinha muito contato com crianças. O que aconteceu com meu filho, eu não quero para mãe nenhuma. As autoridades precisam atender as reivindicações dos pais e fazer a imunização das crianças e evitar que novos casos possam desestruturar mais uma família”, alerta a mãe da vítima.