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Acre reduz número de homicídios, mas lidera taxa de prisões

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O Acre apresenta a maior taxa de encarceramento do país, segundo a 9ª edição do Anuário de Indicadores de Violência do Acre, divulgada nesta sexta-feira, 14, pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e do Observatório de Análise Criminal. Conforme o levantamento, a taxa do sistema prisional acreano é de 610,7 presos por 100 mil habitantes, com ocupação de 131%.


A publicação reúne dados e análises referentes ao período de 2015 a 2024 e tem como objetivo subsidiar o planejamento de políticas públicas de segurança e justiça. A edição apresenta um panorama amplo sobre crimes violentos letais, intervenções policiais, roubos, sistema prisional, violência contra a mulher, participação juvenil na violência, atuação de organizações criminosas, tráfico de drogas, crimes ambientais, sinistros de trânsito e suicídios.

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Entre os resultados, o anuário aponta que 2024 registrou o menor número de crimes violentos letais intencionais da série histórica, com 169 vítimas, uma redução de 15,5% em relação ao ano anterior.


A taxa estadual ficou em 19,2 por 100 mil habitantes, aproximando-se da média nacional pela primeira vez. Em Rio Branco, foram 84 vítimas, também o menor patamar registrado, com taxa de 21,7 por 100 mil habitantes. Capital e interior registraram participação igual no total de ocorrências, com 50% cada.


Municípios como Feijó, Assis Brasil e Tarauacá apresentaram as maiores taxas proporcionais de mortes violentas, influenciadas pelo conflito mais intenso entre grupos criminosos. Os crimes contra o patrimônio também tiveram redução expressiva: os roubos caíram 41% entre 2023 e 2024, consolidando o segundo ano consecutivo de queda significativa.


No recorte da violência de gênero, o Acre manteve-se na 7ª posição do ranking nacional de feminicídios, com taxa de 1,82 vítimas por 100 mil mulheres.


“Ao compartilhar este material, o MPAC busca fortalecer a atuação interinstitucional, incentivar o uso de evidências na formulação de políticas e contribuir para a construção de respostas mais eficazes e ajustadas à realidade acreana”, afirmou a coordenadora do NAT, promotora de Justiça Marcela Cristina Ozório.


A íntegra da 9ª edição do Anuário de Indicadores de Violência do Acre está disponível em: www.mpac.mp.br/nossaspublicacoes.


Com informações do MPAC


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