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Antes de voto em julgamento, Moraes reitera validade da delação de Cid

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), reiterou, nesta terça-feira (9), durante julgamento da ação que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus a prisão, a validade da delação premiada de Mauro Cid.


Antes de votar o mérito da ação, Moraes analisou as questões preliminares levantadas pelas defesas, entre elas a nulidade da delação de Cid. O ministro pontuou que a própria defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro pontuou a voluntariedade do réu para a colaboração.


“Da mesma maneira, não deve prosperar a alegação e violação das cláusulas do acordo e nem existia qualquer nulidade”, afirmou Moraes.

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Quem são os réus do núcleo 1?

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe:


Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);


Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro;


Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro;


Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro;


Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;


Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro; e


Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, candidato a vice-presidente em 2022.


Por quais crimes os réus estão sendo acusados?


Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:


Organização criminosa armada;


Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;


Golpe de Estado;


Dano qualificado pela violência e ameaça grave;


Deterioração de patrimônio tombado.


A exceção fica por conta de Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão a ação penal contra o parlamentar. Com isso, ele responde somente aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.


Cronograma do julgamento

Nesta semana foram reservadas quatro datas para as sessões do julgamento, veja:


9 de setembro, terça-feira, 9h às 12h e 14h às 19h;


10 de setembro, quarta-feira, 9h às 12h;


11 de setembro, quinta-feira, 9h às 12h e 14h às 19h; e


12 de setembro, sexta-feira, 9h às 12h e 14h às 19h.


 


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