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Joias que Xland diz valerem R$ 2,5 bilhões de garantia aos clientes teriam sido compradas por R$ 6 mil

Foto: Alexandrita: pedra preciosa, a sexta mais cara do mundo, foi usada como garantia para atrair investimento de jogadores de futebol em criptomoedas I OGlobo/reprodução
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O juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, pediu à Polícia Federal que forneça um laudo merceológico com o valor real das pedras de alexandrita que a Xland, empresa sediada em Rio Branco, que se diz especializada em investimentos em criptomoedas, alegou ter como garantia de pagamento para seus clientes que afirmam terem sido vítimas de um golpe.


O pedido atende a uma solicitação da defesa do jogador de futebol Gustavo Scarpa (Clube Atlético Mineiro), que diz ter sido lesado em R$ 6 milhões.

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A Xland se dizia especializada em realizar investimentos em criptomoedas, mas é acusada desde março de 2023 por sumir com o dinheiro de investidores, entre eles Gustavo Scarpa.


Para o Ministério Público do Acre, a empresa usa o esquema de Ponzi, que trata-se de uma operação de investimento que envolve a promessa de pagamento de rendimentos exorbitantes e lucros atrativos aos investidores à custa do dinheiro pago pelos investidores que chegarem posteriormente, em vez da receita gerada por qualquer negócio real, como uma pirâmide.


Apesar da pedra preciosa usada como garantia de retorno aos investidores ser avaliada pela Xland pelo valor de R$ 2,5 bilhões, a A.R Andrade, empresa que repassou as pedras para a Xland, disse que o mineral foi vendida por apenas R$ 6 mil, e que R$ 2 bilhões seria quase o dobro do valor necessário para comprar todo o garimpo destas joias no Brasil.


O juiz Danilo Fadel pediu ao diretor da Polícia Federal que em 30 dias informe o andamento ou resultado desta avaliação, a ser realizada no setor de perícias da Superintendência Regional da PF no Estado de São Paulo.


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