A jovem Maria Dayane Souza da Silva, de 25 anos, que morreu durante o trabalho de parto na madrugada desta terça-feira, 9, em Feijó, e o detento José Domingos da Silva, de 26 anos, que foi encontrado morto na cela 25 do pavilhão L do presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, horas depois da morte de Dayane, eram irmãos.
Segundo a maquiadora Cyda Souza, irmã de Dayane e José Domingos, a notícia da morte de José chegou para a família no momento em que o corpo de Dayane Souza chegava na igreja onde era realizado o velório, que se deu com maior consternação ainda.
A família acusa o médico do Hospital Geral de Feijó, que atendeu Dayane, de negligência. Segundo Cyda, na segunda-feira, 8, a gestante que era mãe de duas crianças procurou atendimento no hospital com dores, mas foi liberada para casa. Poucas horas depois, ao persistirem as dores e observar um sangramento, Dayane voltou ao hospital. “Nem ambulância tinha pra ir buscá-la”, denunciou a irmã. Dayane acabou morrendo, mas o bebê, que já havia sido “batizado” pela mãe como Benjamin, sobreviveu.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde do Acre disse que foi aberto um processo administrativo para a elucidação do caso envolvendo a morte de Dayane, e afirmou que a saúde materna é prioridade da saúde estadual.
Segundo o Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), Domingos estava sozinho na cela, o que embasa a suspeita de auto-extermínio.
O Centro de Valorização da Vida (CVV) dá apoio emocional e preventivo ao suicídio. Se você está em busca de ajuda, ligue para 188 (número gratuito) ou acesse www.cvv.org.br.
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