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Ulysses recebe presos do Acre do 8 de janeiro que tiveram processos arquivados no STF

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O deputado Coronel Ulysses (União/AC) recebeu em seu escritório político, em Rio Branco (AC), a visita de Amilcar Melo, Luiz Carlos Justo, Silas Januário Lima e da advogada Vânia Bastos. Em janeiro, durante as manifestações de 8 de janeiro, os três estavam entre as sete pessoas presas quando acampadas em frente ao quartel do Exército, na capital do Acre. E foram acusados de participarem de “atos de vandalismo, terrorismo e atos antidemocráticos”.


Amilcar, Luiz e Silas foram presos injustamente como se criminosos fossem. Esta semana, Ulysses foi informado por Vânia Bastos de que os processos instaurados contra eles foram arquivados. Ao receber a notícia, Ulysses assumiu o compromisso de fazer da tribuna da Câmara um pronunciamento acerca do caso. “Vamos apenas aguardar o trânsito em julgado dos processos”, disse Ulysses durante o encontro com os patriotas. Após a liberdade provisória, os três presos ficaram monitorados por tornozeleiras, mas hoje estão livres.

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A prisão ocorreu dia 9 de janeiro. Ulysses e o senador Márcio Bittar (União/AC) foram recebidos em audiência pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, oportunidade em que pediram a liberdade dos sete patriotas do Acre, recolhidos ao presídio em razão das manifestações. Em abril, Moraes atendeu ao pedido de Ulysses e Bittar, concedendo a liberdade aos presos. A audiência de Ulysses e Bittar com Moraes ocorreu na véspera do relaxamento da prisão.


“Hoje, graças a Deus, estou aqui com esses patriotas que, no dia 8 de janeiro, foram levados injustamente do quartel do Exército para o presídio, onde, por muito tempo, ficaram recolhidos”, lembrou Ulysses ao receber a visita de três dos sete patriotas e da advogada Vânia Bastos.



Durante o processo, a advogada trabalhou pro bono, isto é, sem cobrar honorários advocatícios dos patriotas presos. “Agradeço, mais uma vez, o empenho da Dra. Vânia que, na tramitação do processo, trabalhou incansavelmente para libertar esses patriotas”, ressaltou Ulysses ao recebê-los.


Ulysses, mais uma vez, se colocou à disposição do grupo, e ressaltou não haver sentido nas prisões, “uma vez que o direito de manifestação é preceito constitucional, e, assim, cada pessoa [é o caso desses três patriotas] pode exercê-lo livremente”. Ulysses ainda lembrou que os presos do Acre fizeram uma manifestação ordeira, pacífica, e, portanto, não poderiam ter passado pela situação que passaram.



“Fui preso injustamente”

Agora livre e com o processo arquivado, Silas Januário Lima enfatizou que a atuação de Ulysses e da advogada Vânia Bastos – que atuou pro bono nos processos – foi crucial para libertá-los. “Fui preso injustamente; sofri demais. E, hoje, vim aqui, publicamente, agradecer a luta do deputado Ulysses e da Dra. Vânia por nossa liberdade e repor a injustiça cometida contra mim e aos demais patriotas”, desabafou Silas, emocionado.


“[Eu] me senti como um criminoso; agora, estou satisfeito por ter pessoas [como Ulysses e Dra. Vânia] que lutam por justiça, liberdade, e que, de fato, amam o próximo”, disse Silas. Ele, cuja mão direita é amputada, relatou os sofrimentos enfrentados durante a injusta prisão. Disse que, enquanto esteva na prisão, a sua esposa e um de seus filhos adoeceram. “Ela [minha esposa] teve que tomar antidepressivos para suportar o meu sofrimento”, contou Silas, ao lado de Ulysses e da advogada Vânia Bastos.


Sheila Viera de Jesus, esposa de Silas, também detalhou a Ulysses o drama vivido por causa da prisão do marido. “Silas sofreu demais, e sofri junto”, diz, acrescentando que, após a prisão, não conseguia dormir direito e, por isso, teve que tomar muito antidepressivo. “Mas, graças a Deus, tudo passou. E, hoje, somente tenho uma dívida com o senhor [Ulysses], pela sua coragem, seu caráter e a disposição de lutar pelos patriotas que foram presos injustamente”, disse Sheila, com a voz embargada.


Amilcar Melo, outro preso, além de agradecer a Ulysses e à advogada, destacou a coragem do deputado em lutar pela liberdade dos patriotas presos injustamente no Acre. “Ele [Ulysses] foi o único parlamentar que enfrentou o comando do 4º BIS (Batalhão de Infantaria de Selva] para ir me ver lá”, destacou. Ainda, segundo Amilcar, “se hoje estamos livres, o mérito é todo seu e da nossa guerreira advogada [Vânia Bastos]”. Ele ainda agradeceu o empenho do senador Márcio Bittar que, em companhia de Ulysses, foi até ao STF pedir a libertação dos patriotas acreanos.


Outro que lutou pela liberdade dos patriotas foi Luiz Carlos. Logo após a prisão, ele e a advogada Vânia pediram ajuda a Ulysses. “Ele [Ulysses] prontamente abraçou a causa do início ao fim, e se empenhou para tirá-los da cadeia. [Ulysses} sabia que os patriotas foram presos injustamente”, frisou.


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