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Segurança na Fronteira: o consenso em torno da parceria

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Os ajustes do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania têm, em Gladson, um parceiro. O presidente Lula precisa ter a segurança disso.


A presença dos ministros da Justiça e Segurança Púbica, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio, em Brasileia, diz muito da nossa vulnerabilidade. A localização geográfica que passa a reconfigurar nossas relações econômicas com o Pacífico é a mesma que nos torna presa fácil do crime organizado quando o assunto é tráfico de drogas, tráfico de armas e tráfico de pessoas. Não é fácil a vida por aqui. E o Governo sabe muito bem.

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O aumento de 11,9% do número de homicídios dolosos consumados do primeiro quadrimestre do ano passado, comparado ao primeiro quadrimestre de 2023, é um dado até periférico se confrontarmos com a quantidade de crimes Brasil afora que a fronteira acreana promove.


Sim, porque o que passa de drogas do Acre vindas do Peru; o que passa de armas… fortalece a cadeia do crime por vários estados do país. Daí, a importância de uma visita como a dos ministros de Estado. Eles sabem que boa parte da droga que circula no Sul Maravilha passa por aqui. E o desafio é grande.


Flávio Dino e José Múcio vêm participar de um encontro que debate a Segurança nas Fronteiras Brasileiras. Dito assim, a expressão oferece pouco. É preciso especificar. O debate de Brasileia vai tratar da presença do Exército Brasileiro e outras forças de Segurança no que os técnicos em Segurança Pública chamam de “arco Norte”.


Isso é um mundo à parte. São mais de 10,5 mil quilômetros, abarcando do estado do Amapá até o Acre. É uma fronteira com sete países, incluindo os dois maiores produtores de cocaína do mundo, Peru e Bolívia, nossos vizinhos. Observe bem, leitor, dos mais de 16 mil quilômetros de fronteira que o Brasil faz com os países da América do Sul, o Acre está localizado no grupo dos 10,5 mil quilômetros. É muita responsabilidade.


O governador Gladson Cameli tem consciência dessa missão. É um dos gestores que melhor tem cuidado a relação com as forças de Segurança Pública. Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, ISE, Iapen têm o que comemorar.


A estrutura de trabalho é outra. Isso é fato. Para um governo que recebeu policiais empurrando viaturas sem combustível, ver o desempenho dos meninos do Gefron na fronteira atualmente é algo que precisa ser reconhecido, antes de tudo, como uma decisão política de Gladson Cameli.


Outro ponto delicado da agenda no que se refere à Segurança nas Fronteiras é a questão dos imigrantes. A Prefeitura de Assis Brasil já está em clima de desespero porque existe a possibilidade concreta de que 400 mil venezuelanos, expulsos pelo Chile, usem o Acre como rota da imigração. Um drama humano que o Acre já conhece bem. Assim como também conhece a omissão do Governo Federal no tema.


Os ajustes do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania têm, em Gladson, um parceiro. O presidente Lula precisa ter a segurança disso. Cameli é muito vulnerável para não perceber a grandeza do Governo Federal nesse tema Segurança das Fronteiras. Que venha o Pronasci II! O governador e o povo do Acre estão cientes que precisam estar à disposição para fazer tudo o que for possível para voltarmos a ter paz por aqui.


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