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Com aumento da violência, taxistas estão deixando a profissão em Rio Branco

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O presidente do sindicato dos taxistas do Acre, Talnízio Machado, denunciou neste sábado, 25, que muitos taxistas que atuam em Rio Branco estão deixando de trabalhar por conta do aumento da violência nos últimos dias – onde inclusive, um motorista de aplicativo acabou sequestrado na manhã da última sexta-feira, 24.


Machado disse ainda que está tentando marcar uma reunião com a alta cúpula da segurança pública do estado na tentativa de amenizar a atual situação dos profissionais da classe, que estão encontrando dificuldades para trabalhar.

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Os motoristas alegam medo de serem assaltados, sequestrados ou até mesmo mortos, por conta disso, muitos desistiram da profissão, e outra grande parte não trabalha a noite.


Segundo o sindicalista, há muito tempo a situação está fora do controle e cobra uma ação enérgica das autoridades. “Nas últimas semanas foram registrados vários casos de assalto, sequestro, e até mataram um motorista de aplicativo. O medo tomou conta da categoria que sai de casa sem a certeza se vai voltar para o convívio da família. As forças de segurança precisam fazer alguma coisa. Assim é que não pode ficar” comentou Machado.


Em parte dos assaltos os bandidos tomam apenas o dinheiro da vítima e levam o carro para fazer rolê pela cidade e depois abandonam em pontos diversos. Em outros, chegam a espancar os taxistas, que são colocados no bagageiro enquanto os assaltantes usam o veículo para a prática de crimes, dentre eles assaltos, tráfico de drogas e até assassinados.


De acordo com o representante da categoria, todos os taxistas, especialmente os que prestam serviço compartilhado, saem para trabalhar sabendo do risco iminente e quase certo que vão ser assaltados. O líder do grupo destaca que a maioria não faz mais corridas para locais distantes, especialmente à noite, quando o risco de um ataque dobra. “Como no Brasil o ano só começa depois do carnaval, nos próximos dias tentaremos uma reunião com a alta cúpula da segurança pública em busca de uma solução do problema, caso contrário a profissão de taxista pode ser extinta aqui na capital”, concluiu.


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