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Se Lula quiser subir salário mínimo, será preciso cortar gastos, diz Tebet

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ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse em entrevista ao UOL que um novo aumento do salário mínimo em maio “não é difícil”, mas que isso exigirá “corte de gastos”. Quando o presidente disser ‘fechamos um acordo’ [para reajustar o piso, seja no valor] de R$ 1.310, R$ 1.315, R$ 1.320, [e perguntar] ‘de onde poderíamos cortar?’, eu tenho por obrigação que apresentar o quadro e dizer onde cabe ou não [corte em verba] e onde é prioritário, para ele escolher [de onde sairá o dinheiro]”.

O valor do piso foi fixado R$ 1.302 em 2023, mas depois da eleição o PT passou a calcular que seria possível subir o valor para R$ 1.320, mas os custos para isso estão acima do previsto. Um novo aumento do salário mínimo neste ano depende da análise que está sendo feita por um grupo de trabalho montado pelo governo federal e a decisão será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Tebet, se Lula decidir pelo novo reajuste, o Ministério do Planejamento vai mostrar em quais áreas é possível fazer cortes para pagar a fatura.

De onde vai sair a verba para aumentar o piso? A ministra afirma que a pasta está estudando as contas públicas para frear os gastos. Ela diz que já tem “pistas” sobre quais áreas podem sofrer cortes nas verbas, mas que prefere não tratar disso publicamente agora para não contaminar o debate sobre o orçamento. “Tenho noções, mas não vou adiantar, sob pena de abrir uma discussão do que passa a ser prioritário ou não, e atrapalhar uma possível negociação nessa questão”.

Segundo ela, uma decisão de cortar gastos para aumentar o salário mínimo dependerá da definição sobre quais políticas públicas serão consideradas prioritárias. Como exemplo, a ministra disse que reduzir a verba para investimentos em obras implicaria em “uma estrada que não vai ser feita e outra que não vai ser recuperada”, e consequentemente na diminuição de abertura de postos de trabalho.

O aumento real do salário mínimo —ou seja, acima da inflação— foi promessa de campanha de Lula. Durante a gestão Bolsonaro, o piso foi reajustado de acordo com a inflação, o que, segundo o governo, corrói o poder de compra das famílias.

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Nível do Rio acre volta a subir e alcança 16,88 metros na Capital

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O nível do Rio Acre voltou a subir após ter estabilizado entre 9 da manhã e meio dia na capital acreana.

Na medição das 15 horas divulgada pela Defesa Civil, o manancial subiu mais dois centímetros e agora o nível é de 16,88m.

Com o aumento, o nível está subindo dois centímetros a cada três horas. Se persistir esse ritmo de aumento, o Rio Acre alcançaria a marca de 17 metros durante a madrugada desta quarta-feira.

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40 mil já foram atingidos e quase 2 mil famílias estão desabrigadas

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Dados da Defesa Civil Municipal apontam que o nível do Rio Acre alcançou 16,86 metros na manhã desta terça-feira, 28, na Capital acreana e com a cheia, mais de 40 mil pessoas estão atingidas devido às águas dos igarapés e manancial.

Além disso, cerca de 2 mil pessoas estão desabrigadas e a estimativa é de que o número de desalojados seja acima de 4 mil. De acordo com o coordenador do órgão de proteção, Tenente-Coronel Cláudio Falcão, mais de 50 famílias estão abrigadas no Parque de Exposição, e que mais bairros estão sendo monitorados.

“Mais de 40 mil pessoas foram atingidas e quase nove mil famílias estão desabrigadas. Já temos 30 abrigos, incluindo duas associações e o Parque de Exposições. Temos mais de 35 bairros atingidos, o que pode chegar a 39, nas próximas horas”, disse Falcão.

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Comerciante tem mercadoria levada em alagação e teme fechar as portas

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Há sete anos tendo como única renda uma pequena mercearia em sua propriedade localizada próximo à passarela da Rua Botafogo, no bairro da Paz, em Rio Branco, o comerciante João Batista Alves viu todo seu patrimônio ser levado pelas águas do Igarapé Batista em questão de horas. Ele não teve tempo de retirar nada e até a roupa que vestia no último sábado, quando retornou para ver os prejuízos, perdeu.

“Não tenho nenhum suporte para repor o que foi levado pela alagação. Espero que venha alguma ajuda do poder público, caso contrário, vou ter que encerrar minhas atividades como comerciante”, lamentou.

João Batista e a esposa, que trabalha como diarista, moram numa área próxima ao igarapé que já foi atingida várias vezes pelas águas do manancial que corta toda a região e deságua no São Francisco. “Nas vezes anteriores, tínhamos tempo de nos preparar e nunca foi necessário retirar as mercadorias. A água subiu muito rápido e tivemos que sair de casa, já que eu e a mulher corríamos risco. Quando retornou, tudo estava destruído”, disse Batista.

No meio das mercadorias que sobraram, todas molhadas, poucas servindo para comida de animais. João Batista disse que desde que montou a mercearia melhorou de vida, e era o que mantinha a família. Era minha única renda, já que não tenho emprego ou aposentadoria. Minha esposa às vezes trabalha como diarista. Minha única esperança é que o poder público cumpra com a promessa de ajudar. A abertura de um crédito para repor o estoque seria bem-vindo. Se isso não acontecer, me resta decretar a falência”, concluiu o comerciante.

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Retorno de famílias só ocorrerá após vistorias em suas casas

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As famílias retiradas de suas casas por causa da enxurrada de igarapés e córregos na semana passada e que ainda estão abrigos públicos reclamam que querem voltar para suas residências, já que os igarapés e córregos voltaram ao seu nível normal.

Algumas das famílias, por exemplo, que estão abrigadas na escola Anice Dib Jatene, no Manoel Julião, e saíram por conta do transbordo do Igarapé São Francisco dizem que não receberam nenhuma posição da prefeitura sobre a operação de volta para casa.

O ac24horas conversou na manhã desta terça-feira, 28, com Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, que explicou como será o procedimento para que as famílias voltem para suas residências.

“Os igarapés estão em seu leito. É normal que essas famílias queiram retornar para suas casas. Ainda não autorizamos porque precisamos avaliar a questão da segurança que as residências oferecem. A partir de hoje, vamos iniciar as vistorias nas casas das pessoas que estão abrigadas e a partir daí montar equipes para o retorno”, afirma.

Falcão diz ainda o que pode ocorrer caso a residência não ofereça segurança. “Caso alguma dessas casas seja interditada, a família pode mudar de abrigo e no futuro ser atendida pelo programa de aluguel social, caso a casa não tenha mais condições de ser habitada”, diz.

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