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PF deflagra operações contra crime eleitoral em Rio Branco

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A polícia federal deflagrou desde as primeiras horas desta quarta-feira, 28, duas operações simultâneas em Rio Branco. Baizadas de Comitê Violeta e Algibeira, as acções polícias ocorrem em conjunto com o Ministério Público Eleitoral. Os nomes dos alvos não foram revelados pela PF.


Na Operação Comitê Violeta, o objetivo é reprimir a prática de compra de votos, bem como o abuso do poder econômico e político durante as eleições. Na ação policial mencionada, a Polícia Federal cumpriu três mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Rio Branco/AC, contra um pré-candidato e partidários.

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Durante as investigações, que tiveram início este mês, foi possível identificar que pré-candidato às eleições, na cidade de Rio Branco, estabeleceu estreito laço com indivíduos pertencentes a facção criminosa atuante no Acre, com a finalidade de criar uma rede de proteção, a qual fora utilizada da maneira mais variada, principalmente com a possível compra de votos.


Os envolvidos responderão pelos crimes de corrupção eleitoral, com pena prevista de até quatro anos de reclusão; e falsidade ideológica, com até cinco anos de prisão. Os dois delitos são previstos no Código Eleitoral.


A investigação conduzida pela Polícia Federal no Acre foi chamada de “COMITÊ VIOLETA” por fazer alusão a principal cor utilizada pela pré-candidata durante as campanhas eleitorais.


OPERAÇÃO ALGIBEIRA


Na outra ação, denominada ALGIBEIRA, a finalidade é coibir a prática de abuso do poder econômico e político durante o período eleitoral, por meio da utilização indevida de dinheiro durante as eleições.


A Polícia Federal cumpriu três mandados judiciais de busca e apreensão também em Rio Branco.


Durante as investigações, iniciadas este mês, identificou-se a presença de operadores de dinheiro, que, no período pré-eleitoral, guardavam quantias em espécie em determinado “bunker”, com a finalidade de, posteriormente, dar suporte a eventuais candidatos e campanhas políticas.


Foi possível constatar, no decorrer das investigações, que indivíduos armazenavam altas quantias em seus bolsos e deixavam o local, inúmeras vezes ao dia, com volumes em suas roupas, em razão das grandes quantias em espécie que portavam.


Os envolvidos responderão pelos crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica, ambos do Código Eleitoral; assim como Lavagem de Dinheiro. Em caso de condenação, as penas somadas poderão resultar em até 20 anos de reclusão


O nome da operação faz referência ao método mais utilizado pelos investigados na tentativa de retirar de forma discreta os recursos em espécie armazenados no imóvel alvo de buscas.


Com informações da assessoria de comunicação da Polícia Federal.


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