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Nó da engenhoca

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Márcio Bittar é o presidente do União Brasil, partido que tem o deputado federal Alan Rick como pré-candidato ao Senado. Ocorre que Bittar apoia obsessivamente a pretensão de sua ex-mulher, Márcia Espinosa, que disputará o mesmo posto pelo PL.


Israel Milani, filho da deputada federal Vanda Milani, pré-candidata ao Senado pelo PROS em coligação com o PSD, do senador Sérgio Petecão, tentará uma vaga na Câmara Federal pelo Republicanos, que, por sua vez, é um partido integrante da holding Bittar S/A, cujo presidente é João Paulo Bittar, filho que herdou o DNA da prepotência e arrogância de Márcio e Márcia.

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Filiados a partidos distintos, a deputada Vanda declinou ao direito de pleitear à reeleição para ceder o lugar ao filho Israel. Todavia, para não ficar fora, Vanda está anunciada como candidata ao Senado por um partido desertor da aliança inicial de Gladson Cameli, o PSD.


Entre outros espaços no governo, Vanda foi contemplada com a Secretaria do Meio Ambiente, para a qual indicou o filho, o médico Israel.


Atraído pelo canto da sereia de Bittar, Israel marcou filiação ao PP, de Gladson Cameli, mas, no aos 44 do segundo tempo, assinou a ficha no Republicanos, do conglomerado partidário da família Bittar.


Mais uma vez, Cameli foi vítima do “ fez 99, mas não fez 100”, pois não há registro na história política do Acre de gestão na qual partidos tenham sido tratados à pão de ló.


Até os adversários petistas ficam tontos com o desempenho pessoal do governador aferido em pesquisas.


A impressão é que o surrado ditado popular” melhor sozinho que mal acompanhado” surtiu efeitos positivos.


Nas rodas e colunas políticas fala-se que o controlador da holding negará a legenda no Republicanos para Israel, por não admitir que este apoie uma candidatura fora do seu arco de alianças.


Na base do “ faça o que eu digo, não faça que eu faço”, Bittar vai exigir a fidelidade que ele não cumpre com candidato de seu próprio partido, o União Brasil.


Cá entre nós eu duvido que Bittar tenha coragem para frear os Milanis. Meu desconfiômetro aponta, inclusive, que essa jogada é ensaiada.


Alan precisa ficar esperto e colocar o favoritismo nas pesquisas embaixo do braço para se impor junto a direção nacional de seu partido. Caso contrário terá que disputar a reeleição arriscando perder o milionário Fábio Rueda.


Aos leitores que não estiverem entendendo nada, minhas sinceras desculpas. Ultimamente é mais fácil explicar a relação de tempo e espaço da teoria da relatividade de Albert Einstein do que a engenhoca política do Acre.



Luiz Calixto escreve todas às quartas-feiras no ac24horas.com


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