Conecte-se agora

“O governo deu 5%, nosso menor foi 12%”, diz Bocalom ao alfinetar Gladson e sancionar reajuste

Publicado

em

Após uma semana da aprovação na Câmara de Vereadores de Rio Branco, o prefeito Tião Bocalom sancionou nesta sexta-feira, 29, os Projetos de Lei que reajustam o salário dos servidores públicos municipais.

Os secretários municipais fizeram questão de destacar que sentaram com todos os sindicatos para ouvir todas as demandas. Procuraram deixar claro que o grande desafio foi equiparar a justiça com a valorização dos servidores e o equilíbrio das contas da prefeitura. “Esse foi o nosso grande desafio, valorizar o servidor não só com palavras, mas na parte financeira e assegurar que a folha salarial não teria nenhum comprometimento”, afirmou Jonathan Santiago, secretário de administração do município.

“É um sonho, um avanço para a categoria. Eu não estou nem acreditando e vendo a hora de receber. Só temos que agradecer”, disse Elizângela Souza, diretora da escola Ione Portela.

Ainda falaram em nome dos servidores, representantes do pessoal de apoio da educação, auditor fiscal, enfermeiros e Sindicato dos Médicos. Todos repetiram que os reajustes valorizam os servidores públicos de todas as categorias.

O primeiro secretário da Câmara de Vereadores, Antônio Morais (PSB), lembrou que é tempo de reajustar também o salário de Bocalom. “É uma questão de justiça. O prefeito Tião Bocalom é o que tem o menor salário entre os prefeitos das capitais e é preciso pensar nisso também”, afirmou.

Bocalom encerrou a solenidade repetindo o discurso de que a valorização do servidor só foi possível graças à economia feita pela prefeitura no ano passado e chamou o momento de sublime. “É um momento muito sublime, só que a gente não promete o que não tem. O que fizemos só foi possível porque economizamos e eu não sou irresponsável de comprometer as finanças na prefeitura”, disse.

Bocalom cobrou uma nova postura dos servidores públicos a partir do aumento. “Estou muito feliz e tenho certeza que vamos viver uma nova fase. Acabou a desculpa de algum servidor dizer que ganha mal. Olha o exemplo dos médicos que passamos o salário na carteira de menos de 2 para 9 mil reais. Eu sempre disse, se não roubar, o dinheiro dá”, disse o prefeito.

Bocalom ainda alfinetou o governo do estado. “O governo deu 5% de aumento, o nosso menor foi 12%. Essa cidade vai virar um grande canteiro de obras e a partir de agora é só vitória”, disse.

Destaque 2

Rio Acre sobe mais 1 centímetro e marca 17,27m

Publicado

em

Apesar de ter apresentado indícios de estabilidade por volta do meio-dia desta quinta-feira, 30, o nível do Rio Acre voltou a subir pela tarde e às 18 horas elevou mais 1 centímetro, chegando a marcar 17,27m na capital acreana.

De acordo com a Defesa Civil, a vazante que já havia sido registrada em Brasileia chegou à Xapuri. A expectativa é que nas próximas horas, o mesmo aconteça em Rio Branco e o nível do Rio Acre na capital acreana comece a diminuir.

Na tarde desta quinta-feira, o Rio Acre baixou de 15,54m para 14,53m, depois de 5 horas de estabilização em Xapuri.

Rio Branco já tem quase 90 bairros atingidos pela inundação e mais de 2 mil desalojados. Cerca de 1,5 mil dos atingidos na capital acreana estão desabrigados.

Continuar lendo

Destaque 2

Após estabilizar, Rio Acre volta a subir e chega a 17,26m

Publicado

em

Depois de ficar entre 9 da manhã ao meio dia desta quinta-feira, 30, estabilizado, o nível do Rio Acre voltou a subir na capital acreana.

Na medição das 15 horas de hoje, o nível alcança 17,26m, uma subida de 4 centímetros em 3 horas.

A boa notícia é que a vazante que já havia sido registrada em Brasileia chegou à Xapuri. A expectativa é que nas próximas horas, o mesmo aconteça em Rio Branco e finalmente o nível do Rio Acre na capital acreana comece a diminuir.

Continuar lendo

Destaque 2

No Acre, 11 mil jovens estão desempregados e 14 mil deixaram o mercado de trabalho

Publicado

em

No Acre, o mercado de trabalho está adverso para os jovens. A última década mostra que a população de 18 a 24 anos vem aumentando, acompanhada pelo aumento do desemprego nessa faixa etária. Os efeitos são parecidos com o que vem acontecendo no Brasil com uma única diferença, no País, o desemprego também está aumentando, mas a população está diminuindo para essa faixa etária. 

Conforme notícia assinada pela repórter Marsílea Gombata de São Paulo, em 27/03/2023, no Jornal Valor Econômico (acesso: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/03/27/desemprego-entre-jovens-e-maior-que-o-dobro-da-media.ghtml), especialistas alertam para efeitos permanentes que o atraso da inserção desse grupo no mercado pode causar, com consequências como rendimentos menores e impacto na economia no longo prazo. E afirmam que é preciso fortalecer os elos dos jovens com a educação e o mercado, por meio de políticas focalizadas e ensino técnico ampliado.

Conforme dados da Pnad Contínua Trimestral do IBGE, nos últimos dez anos, as taxas de desemprego da população jovem (18 a 24 anos), no final dos anos de 2012, 2015 e 2019, foram mais que o dobro da taxa de desemprego total do Acre, como pode ser observado no gráfico acima. Observa-se também que, embora a população de 18 a 24 anos, em dez anos (2012/2022), tenha aumentado de 103 mil para 122 mil, em 2022 o nível de desocupação ficou mais alto, passando de 17,7% (2012) para 18,6% (2022).

Outro indicador que preocupa é o da taxa de participação desses jovens no mercado de trabalho, que vem caindo ano a ano, conforme pode ser observado no gráfico abaixo. Essa taxa é o indicador que mede o percentual de pessoas que querem trabalhar, a chamada força de trabalho, ou as pessoas que estão disponíveis para o trabalho.  Ela se divide nas pessoas ocupadas e nas pessoas desocupadas (desempregadas). O Acre está vivendo o chamado boom demográfico – o estado tem o maior número de pessoas com idade economicamente ativa em comparação com a população inativa (idosos e crianças) – e é preciso aproveitar isso, afinal a força de trabalho é um dos fatores de produção essenciais para alavancar o crescimento econômico.

Em 2012, a população na faixa etária de 18 a 24 anos do Acre era de 103 mil pessoas, dessas, 62 mil estavam no mercado de trabalho (51 mil ocupados e 11 mil desempregados) o que corresponde a uma taxa de participação de 60,2% e uma taxa de desemprego de 17,7%.

Dez anos depois, em 2022, a população jovem era de 122 mil pessoas, dessas, somente 59 mil estavam no mercado (48 mil ocupados e 11mil desempregados), o que corresponde a uma taxa de participação de 48,4% e uma taxa de desemprego de 18,6%. Portanto, verifica-se que, enquanto a taxa de participação total, em 10 anos, caiu 15,7%; entre os jovens a queda foi de 19,6%. 

Sendo assim, além da taxa de desempregos entre os jovens está aumentando, não menos preocupante, verifica-se a saída desses jovens do mercado de trabalho.

A repórter do Valor Econômico ouviu Lucas Assis, economista da Tendências, que afirma que, no geral, os indicadores são piores para os jovens. “Por causa de sua inerente inexperiência laboral, eles enfrentam maior dificuldade de ingresso e estabilidade no mercado de trabalho, representando o grupo mais vulnerável nos períodos de crise econômica”, diz. Assis ressalta que esse retrato é especialmente marcante entre os menos qualificados.

Assis reforça também que os jovens têm relativa desvantagem estrutural, já que em momentos de crise sua ocupação tende a ser atingida com maior intensidade e sua recolocação no mercado de trabalho se dá de forma mais lenta. Na retomada pós-crise econômica, por exemplo, o jovem com menos anos de estudo e menos experiência disputa vagas com pessoas mais velhas, maior experiência e dispostas a trabalhar por um salário menor, uma vez que estão desempregadas.

A preocupação maior deve recair nos jovens que não estudam e não estão ocupados – os chamados “nem-nem” – pois abrange aqueles que não estão ganhando nem experiência laboral, nem qualificação, comprometendo suas possibilidades ocupacionais futuras, afirma Assis. Lembro que no Acre, comentei em artigos anteriores, que mais de 66 mil jovens em idade entre 15 e 29 anos não estavam ocupados e nem frequentando escola em 2019.

Efeitos e consequências danosas não só para a carreira do jovem, mas à economia como um todo.


Orlando Sabino escreve às quintas-feiras no ac24horas

Continuar lendo

Destaque 2

Nível do Rio Acre sobe mais 8 centímetros em 12 horas e alcança 17,18m

Publicado

em

O Rio Acre continua castigando a capital acreana no início desta quinta-feira, 30. De acordo com a medição da Defesa Civil às 6 horas da manhã, o nível é de 17,18m.

Em relação à última medição divulgada às 18 horas de ontem, a nova representa um aumento de 8 milímetros no período de 12 horas.

Apesar da vazante verificada na região do Alto Acre, as autoridades se preocupam com o reflexo da subida do nível do Riozinho do Rola, principal afluente do Rio Acre na capital acreana que subiu muito nas últimas horas.

Mais de 4 mil pessoas estão desabrigadas em Rio Branco e em municípios do interior como Epitaciolândia, Brasileia, Xapuri e Sena Madureira. O maior número de desabrigados se concentra na capital acreana, sendo 3,5 mil pessoas que estão em abrigos públicos montados em escolas e no Parque de Exposições.

Continuar lendo

Newsletter

INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* indicates required

Leia Também

Mais lidas