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Governo quer liberar vacinas que não foram solicitadas pelo Dsei

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Após a repercussão sobre as vacinas que ainda estão armazenadas sem serem solicitadas pelos indígenas, o governador Gladson Cameli pediu ajuda aos órgãos controladores para liberar o empréstimo das doses para outros grupos prioritários.


“Não temos o poder de obrigar a ninguém a ser vacinado, é uma situação que precisa ser analisada. Nós não podemos perder uma dose. Precisamos vacinar imediatamente assim como criarmos uma segurança para aqueles que ainda não decidiram se vão tomar, quando quiserem ter o imunizante disponível” disse Cameli.

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Ao pedir apoio das instituições, o governador do Acre acrescentou que “precisa se colocar na ponta do lápis, toda a logística utilizada no transporte dessas vacinas e o tempo que é o grande gargalo, as pessoas estão morrendo”, argumentou.


Carla Mioko, que é chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), confirmou que a primeira dose de vacinas destinadas aos indígenas da regional do Alto Acre, Purus, Assis Brasil, Extrema e Boca do Acre, foi rejeitada por 15% da população. Segundo ela, informações falsas levadas às aldeias dificultam o trabalho de conscientização dos profissionais da saúde.


Ao todo, estima-se que mais de dez mil doses do imunizante estejam disponíveis para ser remanejadas para outro público prioritário. O número foi informado pelo próprio governador.


O remanejamento depende de entendimento entre o Ministério da Saúde (MS) e Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). O MS diante da regulação de distribuição de vacinas e objetivando impulsionar o número de pessoas imunizadas, vem liberando o uso total de lotes distribuídos aos estados para aplicação da primeira dose. Não há nenhuma manifestação oficial pelo governo federal sobre o caso.


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