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Dinheiro de ramais causa contenda entre governo e oposição na Aleac

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A distribuição da maioria dos recursos da bancada federal no total de R$ 93 milhões destinado aos ramais pautou o debate na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 22. Após o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), disponibilizar documentos que informam que somente seis municípios, dos 22, receberão os serviços de abertura e manutenção dos ramais. Rio Branco, Plácido de Castro, Porto Acre, Epitaciolândia, Xapuri e Brasiléia receberão todo o montante, o que causou revolta dos demais prefeitos preteridos e dos parlamentares da oposição.


O líder do governo, deputado Gerlen Diniz (Progressistas), afirmou que de fato a distribuição dos recursos não é ideal, mas lembrou que a antiga gestão do PT foi responsável por isso ocorrer. “Destaco que isso é uma emenda de bancada de 2016 para ser executada em 2017, o que não ocorreu. O nosso governo tinha até maio deste ano para fazer todo o levantamento, exigência do Tribunal de Contas, onde serão executados os serviços. Conseguimos fazer isso às pressas. Somente este ano o governo ajudou com mais 1 milhão de litros de combustível todos os 22 municípios. A expectativa para o ano que vem é iniciar os trabalhos do ano que vem com mais 300 máquinas do Deracre trabalhando a todo o vapor”, explicou Diniz.

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Gerlen afirmou ainda que a distribuição, apesar de não ser ideal, levou em conta dois critérios, a produção e a existência de jazidas de piçarras nos locais. Ele destacou ainda que o Secretário de Infraestrutura, Thiago Caetano, que existe uma verba remanescente de quase R$ 20 milhões que poderá ser dividido com as demais prefeituras.


Segundo um documento disponibilizado na Assembleia Legislativa, Rio Branco receberá mais de R$ 17 milhões, Porto Acre ficará com R$ 23 milhões, Plácido de Castro com R$ 12 milhões, Epitaciolândia com 26 milhões, Xapuri com R$ 6 milhões e Brasiléia com R$ 4 milhões.


Contrapondo o líder do governo, o deputado Edvaldo Magalhães destacou que exigência não é do Tribunal de Contas e sim da Caixa Econômica Federal e afirmou ainda que existe uma contradição no discurso do líder do governo. “Se levar em conta o critério de jazidas, devido o custo de produção sair mais barato, destaco que uma das maiores jazidas do Estado fica em Senador Guiomard, cujo nenhum real foi alocada para arrumar os ramais da localidade. O mesmo tempo de levantar 30km topográficos em Senador Guiomard é o mesmo que fazer em qualquer outro município do Acre”, justificou.


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