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Autoconhecimento pode te ajudar a combater a depressão

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Como comentei na coluna da semana passada, a minha intenção é realizar um trabalho com missão e propósito de vida em que eu possa contribuir com vocês expressando sempre a minha verdade na área de relacionamentos e sexualidade, ou seja, as minhas experiências e pontos de vista, influenciando positivamente, o máximo de pessoas possíveis a buscarem também acessar cada vez mais os caminhos necessários para viver uma vida conectada e alinhada à sua própria verdade, pois sinto que pela falta de autoconhecimento, as pessoas estão muito desconectadas de si mesmas, perdendo muito tempo vivendo a verdade dos outros, buscando referências no que já tem dado certo para os outros ou seguindo padrões, destinos e lealdades familiares.


Ao meu ver, esse nosso caminhar de evolução pela vida seria muito mais fácil, se aprendêssemos desde pequenos, a buscar a nossa verdade dentro de nós, ouvindo mais a nossa intuição, essência e a linguagem do coração. Nesse caso, o apoio dos pais e das escolas para as crianças seguirem esse caminho seria o ideal, pois assim estaríamos contribuindo com uma geração mais autoconsciente, empoderada e donas de seus destinos, criando novos hábitos e padrões para serem seguidos e vistos como referências pela nossa descendência.

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Autoconhecimento e a Constelação Sistêmica

O título desta coluna de hoje, Acesse e Viva a sua Verdade, refere-se ao nome do método que aplico nos meus trabalhos de autoconhecimento, presenciais ou online. Foi criado por mim diante das várias formações que fui me permitindo vivenciar ao longo da vida na área de desenvolvimento humano, especificamente, em relacionamentos e sexualidade.


Durante o meu caminhar, em 2014, conheci a abordagem de Constelação Sistêmica, criada pelo alemão chamado Bert Hellinger. A Constelação Sistêmica ou Constelação Familiar significa “posicionamento sistêmico” e é uma ciência universal das ordens da convivência humana, com possíveis efeitos terapêuticos. Por isso, sempre que eu falar sobre relacionamentos, abordarei com base nos ensinamentos deste homem incrível que abriu mão de tantos momentos da vida pessoal para contribuir com a evolução da humanidade. Todavia, apesar da tradução para o português ter sido Constelação e não ̃posicionamento ̃, é importante salientar que nada tem a ver com misticismo, esoterismo, astrologia ou previsão de futuro.


Já em relação ao nome “Sistêmica” é pelo fato de nós seres humanos estarmos interagindo o tempo todo em sistemas, como se fizéssemos parte de uma grande rede de sistemas, todos interconectados, inclusive somos formados por sistemas, desde o menor existente que é o átomo, com os seus elementos (elétrons, prótons e nêutrons) aos maiores do nosso corpo como o sistema digestivo, linfático, respiratório, todos também com os seus elementos. Em sentido mais amplo e externo, há os sistemas dos ambientes que nos relacionamos como o sistema familiar, o organizacional e o social.


Bert Hellinger nasceu em 1925, foi prisioneiro de um campo de concentração em 1942 e foi padre. Durante 16 anos, permaneceu em uma tribo africana chamada Zulus como missionário. Nos anos 60, começou a participar de grupos de estudos e percebeu a fenomenologia como fonte de conhecimento. Era um filósofo, teólogo, pedagogo e psicoterapeuta que passou pela vida buscando o diagnóstico e solução de problemas e conflitos, por meio de pesquisas realizadas nos seguintes campo da ciência: psicodrama de Jakob Moreno (1930); análise transacional de Eric Berne (1956); terapia primal de Arthur Janov (1960); escultura familiar de Virginia Satir (1964); lealdades invisíveis de Ivan Boszormenyi-Nagy e Geraldine M. Spark (1974); pensamento sistêmico de Gregory Bateson; e campos morfogenéticos de Rupert Sheldrake (1995). Infelizmente, Bert Hellinger faleceu há poucos dias, em 19 de setembro, porém sua energia, vida, história e todo o seu conhecimento deixado para a humanidade, estará sempre vivo em nós.


O resultado desses experimentos se transformou em um trabalho simples, direto e profundo, baseado em três leis naturais e universais que regem o equilíbrio dos sistemas e a relação entre os seus elementos. Essas leis são conhecidas como Leis Sistêmicas ou Ordens do Amor (Hierarquia, Pertencimento e Equilíbrio entre o Dar e o Receber).


Nas próximas colunas, escreverei sobre como funciona esse trabalho que realizo chamado “Acesse e Viva a sua Verdade”; como você pode se beneficiar por meio dele; como essas Ordens do Amor nos influenciam no dia a dia em diversas áreas da nossa vida (família, trabalho, finanças, doenças, relacionamentos entre pais e filhos, relacionamentos amorosos e outros); e como podemos encontrar soluções para os nossos conflitos e problemas, além de conseguirmos enxergar o que é necessário fazer para alcançarmos os resultados que desejamos e sonhamos.


O que podemos aprender com a luta da cantora Lady Gaga contra a depressão:

Ao finalizar, deixo esse vídeo em que transmite algumas dicas, compartilhadas pela cantora Lady Gaga, de como alguém pode acessar a sua verdade por meio de suas buscas e como pode vivenciá-la na prática, sendo mais feliz e em paz.


Lady Gaga percebeu no seu caminho de evolução que era essencial, em primeiro lugar, se aceitar como é, aceitar a sua história.


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“Não importa quanto sucesso você tenha, independente de quantas oportunidades, fama, fortuna… Não importa quantas pessoas te aceitam na sua frente. A pessoa que realmente precisa te aceitar é você mesmo”


Depois, começou a trilhar o caminho para alcançar a sua verdade. Iniciou uma investigação profunda em diferentes áreas para se conhecer melhor, se curar e aprender a dizer não para tudo que não faz sentido e sim, para tudo que faz sentido e para o que faz seu coração e sua alma vibrar. Para isso, passou por um processo de autoreflexão e autorreconhecimento do que realmente gosta de fazer e o que não gosta, do que faz bem e do que não faz, bem como das suas forças, virtudes, qualidades e vulnerabilidades.


“Eu comecei a pesquisar sobre medicina ayurvédica, positividade e meditação. Procurei por mantras, eu faço acupuntura, faço cupping. Eu rezo, às vezes. Eu faço música, escrevo poesia. Sou atriz agora e isso tem me ajudado muito. Essas foram as coisas que eu comecei a fazer, mas o que me ajudou mais e que eu quero falar para todos vocês. É que eu percebi que parte da minha identidade é dizer não para as coisas que não quero fazer. Eu tive que tomar decisões como: Por que estou infeliz? Então, o que eu fiz? Comecei a dizer não. Não vou fazer isso. Não quero fazer aquilo. Não vou tirar aquela foto. Não vou naquele evento. Não vou defender isso porque não é o que eu acredito. E lentamente, mas de verdade, eu lembrei de quem eu era. E aí, você se olha no espelho e diz: Sim! Eu posso ir pra cama com você todas as noites porque essa pessoa eu conheço. Eu me conecto comigo mesma durante o dia e me pergunto: Eu quero mesmo fazer isso? E se a resposta for não, eu não faço. E você também não deveria fazer”.


Sugestão para a semana:

Reflita sobre a frase que a cantora Lady Gaga disse na entrevista: ”quanto mais eu me conheço, mais eu me curo e me potencializo”.


Por Gisele Chaves

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