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Metade dos senadores com mandato até 2023 deixará cargo para tentar governo, entre eles Gladson Cameli

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Dos 27 senadores que ainda têm mandato a cumprir até 2023, mais da metade (14) pretende disputar o governo de seus respectivos estados, deixando o cargo no meio do caminho na hipótese de sucesso nas urnas.


Entre eles está o progressista acreano Galdson Cameli, que até aqui lidera as pesquisas de intenção de voto para suceder Sebastião Viana (PT), ex-senador que também deixou o mandato no meio do caminho para assumir o Palácio Rio Branco.

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Este é um dos dados do levantamento que o Congresso em Foco tem levado a público nos últimos dias, com base em consultas aos próprios parlamentares e a comandos de campanha de partidos com representação no Senado.


Segundo apuração da reportagem nas últimas semanas, os seguintes senadores deixarão os cargos pela metade caso consigam se eleger: Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Elmano Férrer (Podemos-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Gladson Cameli (PP-AC), José Maranhão (MDB-PB), Omar Aziz (PSD-AM), Paulo Rocha (PT-PA), Roberto Rocha (PSDB-MA), Romário (Podemos-RJ), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Rose de Freitas (Podemos-ES) e Wellington Fagundes (PR-MT).


Todos os postulantes a governo estadual, aliás, são de primeiro mandato no Senado. Mas alguns têm experiência na Câmara, como Caiado, Fátima Bezerra, Rose de Freitas e Romário. O ex-jogador de futebol, a propósito, chegou a consultar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a hipótese, já rejeitada, de um mandatário do Senado interromper seu mandato de oito anos, na metade, para concorrer ao mesmo posto. O senador negou que ideia era permitir ao seu primeiro suplente, João Batista da Rocha Lemos, assumir a cadeira na Casa e exercer a função pelos próximos quatro anos.


PP: “Partido do Petrolão”


Dois dos seis senadores do agora denominado Progressistas – mudança que alguns parlamentares atribuem à coincidência sonora entre PT e PP – tentarão os governos estaduais: Pesa sobre o partido o fato de liderar a lista de membros enrolados com investigações da Lava Jato – o que lhe deu o apelido de “Partido do Petrolão” nas redes sociais e em círculos do poder em Brasília.


O próprio presidente do PP é um dos alvos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal: em 24 de abril, gabinetes e residências do senador e do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) foram alvos de mandados de busca e apreensão da PF. No dia seguinte, revelou-se que R$ 200 mil em espécie foram encontrados na casa de Ciro.


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