Não tenho a minima ideia de quem possa ser o governador a partir de janeiro de 2019 e nem tenho coragem ou bola de cristal para opinar quem receberá esse abacaxi chamado Acre nas mãos, mas acredito que o sentimento de boa parte dos acreanos é que essa atual gestão, capitaneada por Sebastião Viana, passe o mais rápido possível, assim como aquelas “friagens do Friale”.
Violência, desemprego e uma penca de coisas aconteceram nesses últimos anos. Tem as boas também. Juro que ainda vou falar disso aqui.
Até concordo com o senador Jorge Viana ao defender seu irmão ao afirmar que Sebastião teria assumido o Estado no pior momento para se governar, mas em se tratando de PT, se o “mano” tivesse dado a volta por cima, dado conta do recado – mesmo com o famigerado “golpe”, ele estaria se sentindo a última bolacha Miragina do pacote. Seria a mais nova Revolução Acreana em 8 anos.
E assim caminha o governo do Acre, sem solução, sem rédeas e com o final melancólico. É triste presenciar um governo se acabando em notas de repúdio e pouca atitude, a não ser com seus adversários. É triste também olhar servidores públicos concursados se submetendo a caprichos do poder, mas vida que segue.
Não vai ter intervenção federal
Não sejamos ingênuos. O Acre não sofrerá nenhuma intervenção federal na área de segurança mesmo a “vítima” do amanhã já estando sentenciada pelo Tribunal do Crime. A cúpula da oposição foi em busca de recursos, de alguma resposta do governo federal, que poderá ou não de fato agir aqui em nosso Estado. Lembrando, é histórico, ajuda na região da fronteira nunca foi prioridade, apesar de milhões em recursos terem sido disponibilizados, mas não se sabe até hoje o que foi feito de fato para reforçar a segurança, principalmente no Acre.
Prosa com o Rocha
Conversei com o deputado federal Major Rocha logo após o término da reunião com Ministro Jungmann. Ele espera algum tipo de ajuda. Ainda não ficou claro o que seria, mas o Serviço de Inteligência já entraria em campo nesta quinta-feira, 12, para juntar informações e nos próximos dias adotar algumas medidas.
Me queimem vivo
Espero sinceramente que a Inteligência de lá não seja como a de cá, que vive de colher fofoca contra adversários. Ou vocês acham, sinceramente, que o delegado virou vice por rezar a Ave Maria ou por ter um sorriso Colgate? Serviços prestados, meus amigos. Serviços prestados…
Fofoca de Bar
Numa roda, em meio a uma partida de sinuca, um grupo de petistas se aproximam e começam a se confessar. Um diz o seguinte: Dos 40 mil votos que Angelim teve em 2014, se ele tiver 20, é muito. Léo de Brito é pesado demais e corre um sério risco apesar de toda a cúpula trabalhar para ele e Sibá Machado parece ter mais habilidade na corrida para retornar a câmara. César Messias também estaria no páreo ainda.
Ainda no Bar
O mesmo grupo, que por sinal era muito eclético, ainda disse o seguinte: a prioridade do PT para estadual é o Zen. “O resto que se lasque”.
Reunião
Uma reunião para apertar as rédeas de campanha está marcada para os próximos dias. Petistas e aliados da Frente Popular terão a oportunidade de lavar a roupa suja mais uma vez. Nessa “conversa democrática”, os que estão fazendo corpo mole ou de namorico com a oposição serão expostos. Dizem que existem prints de conversas e até vídeos para enquadrar cada um.
Marcus não está morto
E quem pensa que essa eleição já está garantida para Gladson Cameli é bom já tirando seu cavalinho da chuva. O PT não está morto, muito menos o andarilho tomador de café Marcus Alexandre. Tive a oportunidade de conversar com o pré-candidato recentemente após uma agenda no interior. Eu não conheço candidato mais frio do que ele. Muito astuto e calculista, Marcus só tem a cara de sonso, mas é um expert em fazer política. Ele é daqueles que apanha na cara e ainda sorri. Eu ainda não consegui pegar ele na palavra e olhe que sou bom nisso. O bicho é liso!