O senador Jorge Viana (PT) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de inquérito que o investiga por suposta participação em esquema de corrupção denunciado nas delações da Odebrecht ano passado. A informação é do jornalista Matheus Leitão, colunista do G1 nacional.
As investigações foram prorrogadas por autorização de Gilmar Mendes em maio passado.
Na oportunidade, o senador acreano, que é pré-candidato à releeição, disse por meio de nota enviada ao ac24horas que jamais recebeu dinheiro de caixa dois e tampouco solicitou recursos para a campanha de governador em 2010.
“Desde agosto de 2017, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, acolheu a manifestação do Ministério Público Federal e arquivou o caso. Não há sequer uma nova ou velha testemunha”, afirmara Viana.
Os advogados de Jorge Viana pedem que Gilmar Mendes arquive o processo “por absoluta ausência de plausabilidade para prosseguimento das investigações”.
A defesa ainda alega que o senador está passando por “injusto constrangimento” pela longa duração do processo. Neste inquérito, são investigados o senador Jorge Viana e seu irmão, o governador do Acre, Sebastião Viana.
O inquérito foi aberto após as delações da Odebrecht e investiga o suposto pagamento de vantagem indevida no valor de R$ 2 milhões para a campanha de Sebastião Viana em 2010.
O senador entretanto afirma que o próprio Ministério Público Federal constatou que não havia indício de envolvimento dele e de Sebastião com o escândalo da Petrobras. “O procurador-geral da República interino, José Bonifácio Borges de Andrada, reconheceu que não foi estabelecida conexão com esquemas de corrupção.”