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Deficientes visuais foram mandados para prédio sem acessibilidade, diz mãe

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Um grupo de deficientes visuais realizou um protesto na manhã desta segunda-feira, dia 23, em frente à sede do Centro de Apoio ao Deficiente Visual (CADV), em Rio Branco. Eles alegam que estão sendo despejados do prédio atual para se instalarem em um espaço que não tem garantias de acessibilidade.


“Quando eu cheguei aqui meu filho tinha cinco meses, e hoje ele vai fazer 12 anos. Não tem possibilidade de sair daqui para lá. É ruim tanto para entrar, como para sair do prédio. Foi feito essa planta, essa miniatura, e não comunicaram nada, e de repente mandaram arrumar as coisas”, alega Cleivana Souza, mãe de um aluno.

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Além da falta de acessibilidade, os pais e alunos alegam que o acesso à entrada do local também é difícil, inclusive para quem desce do ônibus, por exemplo, e quer passar para a parte externa da Escola Dom Bosco, que também recebe alunos com necessidades especiais.


“Desde a parada de ônibus não tem condições. Fizeram um ovo lá, enquadraram algumas salas, e o banheiro para cadeirante só tem um, e o outro precisa ficar esperando. Que espaço foi esse? E a Lei de Acessibilidade? Não existe e tem que ser feita uma lei. Todos nós somos contra, e já fomos no Ministério Público”, completa.


Francisco Elliton, presidente da Associação dos Deficientes Visuais, o ambiente construído não atende de fato os usuário. “Nós sabemos que aquela rua tem uma alta incidência de crimes. A gente está reivindicando a ampliação dos serviços, e não a redução. Não houve um processo democrático de escolha desse prédio”, critica.


Decisão de transferência é irrevogável


A transferência dos alunos para o novo espaço, segundo a Secretaria de Educação e Esportes do Acre (SEE), é irrevogável. Essa é a informação repassada pelo Departamento de Comunicação, que deve emitir uma nota de esclarecimento até o final da manhã desta segunda-feira, dia 23.


O setor também informa que os serviços serão todos mantidos, e que desde a semana passada tem havido reuniões para discutir as demandas dos alunos, pais e servidores. A decisão de transferir o centro para o novo prédio também foi informada na semana passada, com antecedência. A SEE nega que o local seja menor que o atual.


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