Um requerimento apresentado pelo deputado Nelson Sales (PP) na manhã desta terça-feira (22) pede informações de quantos são, o que fazem e quanto ganham as pessoas que fazem parte do “estágio comissionado”, programa criado pelo governo para absorver parte dos jovens formados nas universidades do Acre.
O parlamentar levanta suspeita que o programa poder estar sendo usado para contratar apadrinhados políticos e cabos eleitorais para as campanhas eleitorais dos partidos que integram a Frente Popular do Acre (FPA), coligação comandada pelo PT, legenda que administra o Estado nos últimos 17 anos.
“Quando o jovem está saindo da universidade, normalmente nos períodos pré-eleitorais, o Estado cria algum artificio. Alguém já ouviu falar no estágio comissionado? É o que absorve uma quantidade de jovens que estão saindo da universidade. É aquele que pega o jovem para trabalhar em campanha”, diz Sales.
Para o oposicionista, o programa vem mantendo “o voto de cabresto. Quero saber quantos estágios o estado está oferendo, quem ocupa essas vagas e quanto o estado gasta com a iniciativa, ou sem vem sendo usado só para comtemplar interesses políticos desse governo”, ressalta Nelson Sales.
O deputado afirma que, enquanto os profissionais de saúde aprovados em concurso da saúde esperam a convocação. “Aqui, se proíbe alguns atividades. Os produtores de peixe do alto acre, o governo quer proibir que venda o peixe para o Peru. A gente proíbe, por questões sanitárias, a entrega de alguns produtos”, finaliza.