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Casos de malária crescem 23% em relação ao ano passado, diz saúde

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Os casos de malária em Cruzeiro do Sul (AC) aumentaram 23% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a setembro de 2015, pelo menos 9.793 pessoas foram infectadas com a doença. Já em 2016, o número aumentou para 12.882. Somente em setembro, foram registrados 1.312 casos de malária, e a previsão é que neste mês de outubro os números cheguem a 1.800.


Em apenas um dos locais de realização e exames, no Hospital do Juruá, do dia 27 de setembro ao dia 30, foram confirmadas 98 pessoas infectadas. A doença que era considerada tipicamente rural, hoje se alastra pela zona urbana, atingindo principalmente áreas periféricas.

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Bairros como Santa Terezinha, Saboeiro, Nossa Senhora das Graças, Aeroporto Velho, Mutirão da Cohab, Cruzeirinho, e outros, têm sido afetados diretamente pelo mosquito transmissor da malária, uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium. Há mais de dez anos a doença se mantém como epidemia no município, atingindo milhares de pessoas na região. Do ano passado pra cá, os casos aumentaram consideravelmente.


Os agentes de endemias do posto de saúde do bairro da Cohab não param as buscas ativas da doença. Diariamente eles percorrem as ruas do bairro, na tentativa de identificar novos casos, agindo de forma preventiva. É importante detectar a doença no início, pois após confirmada, o paciente é medicado com cloroquina e primaquina, e repassadas todas as orientações para que não aconteça recaída.


A zona rural também está com um índice considerável de casos. Comunidades como Santa Luzia do Pentecoste, Vila Lagoinha, Igarapé Preto, Assis Brasil, Buritirana, Canela Fina e outras tem sido bastante afetadas.
Quanto ao crescimento da malária em Cruzeiro do Sul no mês de outubro, o gerente de endemias Hélio Cameli acredita que o período eleitoral possa ter contribuído, uma vez que houve muita movimentação de pessoas da zona urbana para a rural e vice versa.


Uma outra causa pode ser o abandono de diversos açudes por parte de moradores, se tornando um criadouro do mosquito. Atualmente 92 agentes atuam em Cruzeiro do Sul combatendo a malária.


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