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Acre ocupa o 2º lugar com maior número de detentos trabalhando

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Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça, 31% dos presos acreanos trabalham. Esse percentual coloca o estado na segunda colocação entre as unidades da federação em que o apenado desenvolve algum tipo de ocupação.


No ranking nacional, o Acre perde somente pelo Estado vizinho, Rondônia, que lidera com 37% dos presos trabalham para remir a condenação. Apenas 16% dos presos trabalham no Brasil, a situação há muitos anos é completamente diferente. Em todo o país, das 607.731 pessoas privadas de liberdade, 54.414 exercem alguma atividade.

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Em junho de 2013, São Paulo informou ter 48.028 pessoas presas trabalhando. Somados os dados, um total de 106.636 detentos trabalham, ou 16% da população prisional do país.


Segundo o levantamento, além de Acre e Rondônia, outros estados avançaram nessa política, entre eles: Mato Grosso do Sul, onde 30%. dos presos trabalham, e Santa Catarina (30%).


De acordo com o relatório, do total de presos que trabalham, 28% dos detentos exercem atividades fora das unidades prisionais. O Ministério aponta também que 34% dos presos que trabalham conseguiram vagas com o apoio do próprio presídio e que outros 34% conseguiram trabalho por conta própria.


De acordo com Lei de Execução Penal, os detentos têm direito ao trabalho e devem receber pelo menos três quartos do salário mínimo. Além disso, um dia de pena é descontado a cada três dias trabalhados.


Entre as razões para o baixo número de detentos que exercem alguma atividade está o fato de que 78% das unidades prisionais não possuem oficinas de trabalho. Os dados são referentes ao ano de 2014.


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