Menu

Pesquisar
Close this search box.

Presidente da Fieac, José Adriano diz que empresários do Acre deverão ser mais arrojados

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Em meio a tantas dificuldades enfrentadas neste ano, é consenso entre economistas que estas deverão prevalecer em 2016. No panorama acreano, essa realidade se torna um pouco mais preocupante, uma vez que o estado ainda é muito dependente de repasses de recursos federais. Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 16 de dezembro, o presidente da FIEAC, José Adriano Ribeiro da Silva, fez um balanço das atividades do setor industrial – mais especificamente dos últimos seis meses, após assumir a liderança da instituição – e falou sobre as perspectivas para o ano novo que se aproxima.


1cd0743e33

José Adriano diz que empresários deverão ser mais arrojados em 2016

“O empresário acreano vive em desafio, é um herói. A gente sofre todo tipo de adversidade, o Acre é uma ilha, do ponto-de-vista logístico. Não temos as mínimas condições de nos comparar com as condições de trabalho do Centro-Sul. Além de sermos desafiados pelas questões geográficas, há ainda os entraves burocráticos, que aumentaram ainda mais em 2015 e creio que vão continuar em 2016. E, somando-se a tudo isso, essa crise política que o Brasil enfrenta. Se em 2015 fomos muito criativos, em 2016 teremos que ser muito mais arrojados”, analisou o empresário.

Anúncios


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) confirmou o prognóstico para o próximo ano na edição especial do Informe Conjuntural – Economia Brasileira, também divulgado nesta quarta-feira. Segundo o levantamento, a economia brasileira continuará encolhendo no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) terá uma queda de 2,6%, puxado especialmente pela retração de 4,5% na indústria. O desemprego alcançará 11%, o consumo das famílias diminuirá 3,3% e os investimentos cairão 12,3%. As estimativas vêm ao encontro dos estudos realizados no Acre.


No entanto, apesar do Índice de Confiança do Empresário Acreano (ICEI) estar abaixo dos 50 pontos durante praticamente o ano inteiro – o que significa falta de confiança quanto ao futuro – o setor produtivo contabilizou algumas vitórias, como a prorrogação por mais 20 anos da política de incentivos para a indústria (Lei Copiai), os avanços no programa de piscicultura e a inauguração de empreendimentos de grande relevância no interior, como o frigorífico Dom Porquito e a madeireira Agrocortex.


PARCERIA – “Se os investimentos anunciados pelo Governo Estadual para 2016 se concretizarem – Ruas do Povo, saneamento ambiental integrado e as próximas fases da Cidade do Povo, por exemplo -, poderão impactar positivamente a indústria de construção e, como consequência, toda a indústria de transformação”, avaliou o economista Carlos Estevão Castelo, que apresentou os resultados das pesquisas realizadas pelo Instituto Euvaldo Lódi (IEL/AC) ao longo do ano.


De acordo com José Adriano, a desinformação foi um fator de prejuízo em 2015 para os empresários conseguirem fazer um planejamento da sua situação futura. Em virtude disso, ele propõe que as instituições representantes do setor produtivo devem se unir em parceria, a fim de minimizar erros de informação, bem como para fortalecer os relacionamentos institucionais e o discurso em prol do empresariado local. “A nossa proposta é fortalecer ainda mais esse discurso de parceria entre as instituições, vamos propor um discurso único, pois em 2016 não vamos viver um momento muito agradável e será um ano de eleição. Por isso, vamos precisar estar prontos para apresentar nossas demandas”, finalizou.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido