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CPI do Ruas do Povo poderá pautar eleições municipais de 2016

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A oposição quer instaurar, na ALEC, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do programa Ruas do Povo do Governo do Estado. O debate sobre o tema tem sido acalorado nas mais recentes sessões. A oposição levantando dúvidas sobre aplicação dos recursos e os governistas defendendo a utilidade do principal programa de governo do PT. O argumento dos parlamentares de oposição é que as obras das ruas pavimentadas já estão em péssimas condições de trafegabilidade. Por outro lado, a bancada de situação acusa os oposicionistas de quererem obstruir um programa que tem tirado milhares de moradores do Estado de ruas enlameadas. O fato é que o Ruas do Povo tem um forte apelo eleitoral para os dois lados. O PT se vangloria dos benefícios e a oposição questiona o emprego correto dos recursos públicos. Vale lembrar que foi exatamente esse programa que gerou a famigerada operação da Polícia Federal no Acre, em maio de 2013, que ficou conhecida como G7. Naquela ocasião empresários e secretários de estado foram presos sob suspeita de corrupção. Outra coisa, não tenho dúvida  de que como as próximas eleições são municipais e o Ruas do Povo é, na realidade, um programa de prefeituras, será tema central nos debates entre candidatos do PT e aliados e da oposição.


Assista ao debate em vídeo entre os deputados Luiz Gonzaga (PSDB) e Lourival Marques Filho (PT) sobre a CPI do Ruas do Povo.

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O início da CPI
Se o deputado estadual Éber Machado (PSDC) ainda estivesse na base governista dificilmente essa CPI do Ruas do Povo teria chance de ir adiante. Mas tem sido justamente Éber quem tem levantado duvidas sobre os investimentos feitos pelo DEPASA nas ruas do Acre.


Ideia antiga
Éber tem bons contatos entre os empresários acreanos. Mesmo antes de sair da base o parlamentar já pensava nessa CPI. Deve saber de muita coisa que virá à tona se realmente conseguirem instaurar essa CPI. É aquela história da política de não cutucar a onça com vara curta. Éber saiu escabriado da FPA.


A pressa é inimiga da perfeição
O Ruas do Povo é um programa social com forte apelo eleitoral. Por isso, foi executado com muita pressa para gerar resultados a favor da FPA nas eleições de 2012 e 2014. Isso fez com que em alguns lugares realmente a qualidade das obras seja de péssima qualidade.


Nem todos os gatos são pardos
Um programa tão abrangente para contemplar os 22 municípios acreanos teve diferentes empresas trabalhando. Algumas realizaram as suas obras com lisura e qualidade. Outras nem tanto. Só aproveitaram o embalo e foram pavimentando e faturando sem muitas preocupações com o futuro.


Mudança de foco
Quando o deputado petista Lourival Marques levanta a possibilidade de instaurar outra CPI da Pedofilia no Acre quer apenas mudar o foco dos debates. Essa CPI já aconteceu no Estado e também no Senado Federal. Vão requentar as informações?


Alvos morais
A CPI da Pedofilia na legislatura entre 2006 e 2010 da ALEAC foi um desastre. Ao invés de prenderem ou indiciarem pedófilos fizeram é jogar lama na reputação de pessoas inocentes. Virou um jogo de fofocas e de acusações vazias com objetivos políticos.


Caso de polícia
Resumindo: pedofilia não envolve dinheiro público, mas questões de comportamentos sociais desviados. Quem deve acabar com essa prática hedionda é a polícia e não o Parlamento Acreano.


Rabo de palha
A tentativa de Lourival Marques de ressuscitar a CPI da Pedofilia leva a uma reflexão natural. Será que algum parlamentar de oposição está envolvido nessa prática? Porque da maneira que o petista falou na tribuna parecia uma ameaça a alguém. Tipo, te calas sobre isso senão vou levantar aquilo.


Marina e FHC querem mais diálogo político no Brasil
Recentemente assisti a duas entrevistas importantes na Globo News. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sugeriu à presidente Dilma (PT) que chame lideranças de todos os partidos para iniciar um diálogo nacional para equacionar a crise do Brasil e achar soluções. Evidentemente que FHC depois de ter sido senador, ministro da fazenda e duas vezes presidente da República e, com a idade avançada, 84 anos, não tem mais pretensões políticas. Sociólogo de prestígio internacional FHC deveria ser mais ouvido até mesmo pelos tucanos. Ele fala com a voz da experiência e do desapego de uma carreira política de sucesso. Por outro lado, a ex-senadora Marina Silva (Rede) também sugeriu o caminho do diálogo para solucionar a crise brasileira. O momento não é de oportunismos políticos, mas de pactuação a favor do Brasil, disse Marina. Segundo a acreana essa disputa pelo poder está causando estragos enormes e quem está pagando a conta é o povo brasileiro. Tanto Marina quanto FHC teriam muito a contribuir ao país nesse momento delicado. Falta a presidente Dilma ouvir a sociedade de maneira mais ampla e não só os seus companheiros do PT. Afinal, o Brasil não é do PT, do PSDB, do PMDB ou da Rede, mas dos brasileiros que estão padecendo com esse terrível momento político e econômico.


 


 


 


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