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Presidente da CERCBA conhece no Acre a realidade da Aviação

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unnamedO presidente da Comissão de Especialistas para Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutico (CERCBA), George Ferreira, desembarcou nesta terça-feira (18) em Rio Branco onde mantém uma extensa agenda para conhecimento dos gargalos da Aviação Civil no Estado. Pela manhã ele se reúniu com técnicos do Departamento de Estradas e Rodagens (Deracre), órgão responsável pelos aeródromos em todo o Estado.


Advogado, aviador e consultor em aviação civil, Georges Ferreira em entrevista ao ac24horas, disse que a grande missão da Comissão é atualizar o Código Brasileiro da Aeronáutica que é de 1986, época em que o mercado ainda era regulado. Composta por 17 integrantes, a comissão terá 180 dias para apresentar um texto que será entregue aos senadores para tramitar como projeto de lei.


Na visão de Georges Ferreira, o trabalho da comissão “será árduo”, já que há muitas áreas precisam ser contempladas. Ele lembrou que as convenções internacionais sobre a aeronáutica e a Constituição de 1988 precisam balizar o novo texto e alertou para o cuidado com as demandas de grupos de interesse que poderão entrar em contato com os integrantes da comissão.

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George defende um olhar diferente para a Aviação Civil na Amazônia. Segundo o especialista existem na região pistas de boas condições, mas que não foram homologadas e pistas de más condições homologadas.


“O que nós queremos é que sejam revistas as condições especiais de operações na Amazônia. Ver quem vai poder operar com terminal de passageiros, a competência de investimentos em reformas e manutenção de aeródromos através da Sudam” acrescentou.


George afirma que com pouco mais de 1.400 servidores e com problemas de gestão a ANAC não está funcionando bem Ele informou que existem pilotos que levam de 3 a 4 anos para renovar uma carteira e muitos que precisam entrar com advogado para ter seu direito, empresas que quebraram por causa da burocracia do órgão.


“Esse modelo quebrou o mercado. Os empresários do Acre sabem do que estou falando”, frisou.


Ao citar o aumento de 40% nos preços dos combustíveis de avião entre 2014 e 2015, 47% nas tarifas de operações aérea, poucas pistas homologadas, George disse que quem opera na Amazônia são verdadeiros heróis.


“Aviação não é só fazer pistas. Tem que ter alguém que opere que vá para lá. Portanto, temos que ter regras mais claras. Mas do que um “bum” quero o debate, a discussão, um cronograma de decisões que possam modernizar o sistema no Brasil” avaliou.


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