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Em pinga fogo, Gehlen Diniz manda Jairo tirar a máscara da oposição

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Um dos momentos tensos da sessão desta quarta, 12, na ALEAC, foi o “arranca rabo” entre os deputados Gehlen Diniz (PP) e Jairo Carvalho (PSD). O parlamentar do PP sugeriu que o companheiro de bancada oposicionista faz jogo duplo e mandou tirar a máscara e assumir a sua simpatia pelo governador Tião Viana (PT). Jairo rebateu que faz oposição responsável. O clima entre os dois não estava nada amistoso.


Assista ao debate em vídeo, frente a frente, entre os deputados Gehlen Diniz e Jairo Carvalho.

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Comunistas ainda no jogo
As minhas impressões de que o PC do B vai lutar para indicar o candidato a vice de Marcus Alexandre (PT), em 2016, se confirmaram. O articulador é o ex-deputado Edvaldo Magalhães (PC do B). Os nomes disponíveis são dos ex-deputados Eduardo Farias (PC do B) e Perpétua Almeida (PC do B).


A tese do PC do B
Segundo uma das minhas fontes, o sentimento é que se o PT disputar a prefeitura da Capital com chapa pura será um alvo fácil à oposição. Mas esqueceram que outros partidos da FPA irão também reivindicar a vice de Marcus com certeza.


Rifados
Os partidos considerados “nanicos” da FPA podem esquecer. Se algum partido ocupar a vice em Rio Branco será o PC do B ou o PSB. Os outros partidos estão fora. Ou então, alguém ligado à Casa Rosada que seja de confiança do governador Tião Viana (PT).


Tiro no pé
As especulações em torno do secretário de Pequenos Negócios, Henry Nogueira (PDT), não têm fundamento. Não acredito que entregariam a vice a alguém de um partido como o PDT que dá muitas dores de cabeça à Casa Rosada.


Desafinados
O PDT nacional caminha para a oposição. No Acre, o partido apoiará em Cruzeiro do Sul o candidato do prefeito Vagner Sales (PMDB). Resta aos cardeais do PT mudarem Henry de partido se o quiserem como vice de Marcus Alexandre.


O desabafo do Zequinha
Recém saído do PC do B, o ex-vereador Zequinha Lima (PP) tem mandado seus torpedos contra os antigos aliados. Durante uma entrevista em Cruzeiro do Sul, acusou a FPA de tentar calá-lo. “Dinheiro faz a diferença na vida… mas não é tudo. Era como um cala boca pra mim e eu não preciso disso”, afirmou.


Explicações ao vento
Zequinha falou da parte pessoal em relação a sua mudança. “Foram três decisões importantes na minha vida: primeiro o meu pedido de exoneração do cargo de confiança que eu exercia no Governo do Estado, a segunda foi sair da FPA e a terceira foi me desligar do PCdoB depois de 25 anos de militância”, destacou.


Desprezo aos aliados
O desprezo por alguns aliados da FPA foi outro ponto marcante do desabafo do ex-comunista. “Passei todos esses anos ao lado da FPA, muito embora tenha assumido um único cargo político, no qual permaneci por pouco mais de três anos, enquanto coordenador do Núcleo de Educação em Cruzeiro do Sul. O tratamento que me davam dentro da FPA nos últimos anos foi muito difícil, me tratavam como oposição, enquanto eu estava contribuindo. Então decidi ser literalmente da oposição, porque num governo ou numa força política, é necessário a ajuda de todos, principalmente depois de uma campanha, em que ninguém pode se dar ao luxo de pensar que se pode governar sozinho. E é exatamente assim que está acontecendo”.


Caminho certo
O presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT), tem mantido a Casa aberta aos grevistas da educação. Eles não podem reclamar da falta de acolhida. Quase todas as sessões têm sido suspensas para negociações com representantes do movimento.


Dias de fúria
Conversei com o líder do Governo, Daniel Zen (PT) que tem sido um dos principais alvos dos grevistas. Com a tranquilidade habitual, Zen revela não ter mágoas. “Isso tudo faz parte do jogo,” disse democraticamente.


Carioca era melhor
Através de um depoimento da deputada estadual Leila Galvão (PT) à coluna pude perceber que houve um erro durante o processo de negociação do Governo com os grevistas da educação. E o negociador não era o assessor político Francisco Nepomuceno, o Carioca.


Firme, mas aberto ao diálogo
Nos tempos em que o Carioca negociava com os grevistas o jogo era duro. Mas apesar da sua fama, nunca vi o Carioca fechar a porta do diálogo. Dispensar a habilidade de um negociador como o Carioca é muita incompetência.


Cria fama e deita na cama
Acompanhando a política do Acre diariamente há mais de 12 anos cheguei a seguinte conclusão: Podem gostar ou não do Carioca, mas é um dos quadros mais qualificados do PT acreano. O partido deve muito ao articulador político por ter chegado ao poder e ter se mantido tanto tempo. Mas a fama de intransigente e duro do Carioca pode estar sendo um obstáculo para ter uma participação mais incisa na atual gestão. Faz a coordenação política com os partidos aliados da FPA, mas é, sem dúvidas, o negociador mais experiente da atual equipe de Governo. E mais um detalhe, o Carioca sempre manteve uma postura democrática sem negar o seu lado político.

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