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Clima esquenta em debate entre Sinhasique e Zen sobre greve

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O movimento grevista do Sindicato da Educação (SINTEAC) começa a tomar contornos de drama. O Governo do Estado adotando medidas para forçar a volta dos professores às salas de aula e os sindicalistas radicalizando. Todo esse clima conturbado tem tido a ALEAC como epicentro. Os sindicalistas têm apelado aos deputados estaduais para mediar o impasse. E no centro do debate os deputados Daniel Zen (PT), líder do Governo e, a deputada Eliane Sinhsique (PMDB), de oposição, têm divergido fortemente sobre o movimento.


Acompanhe o pinga fogo em vídeo, exclusivo para o AC24horas, entre Daniel Zen e Eliane Sinhasique.

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Corações magoados
A minha impressão é que o movimento grevista está realmente enfraquecido. As medidas adotadas pelo Governo de Tião Viana (PT) contra a greve surtiram efeitos. A sobrevivência sempre fala mais alto com a possibilidade de demissões.


Resquícios da inabilidade política
Parece contraditório, mas mesmo a greve terminando em breve, ela não acaba. Os trabalhadores da educação sairão bastante “machucados” do processo. Esse descontentamento poderá se refletir no contato direto com os alunos em sala de aula.


Projeções futuras
Não sei se o resultado desastroso dessa greve poderá interferir na escolha de candidatos nos município em 2016. Mas dará discurso às forças de oposição da falta de diálogo e democracia para lidar com os trabalhadores da educação.


Candidato oculto
Diante das muitas notícias sobre as articulações políticas da oposição para a disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Jonas Lima (PT), saiu com essa: “A FPA tem um nome forte. Não posso revelar ainda. Mas vamos tirar o coelho da cartola para surpreender e ganhar a eleição,” afirmou.


Vice surpresa em Rio Branco
Não será surpresa se o PC do B, apesar das recentes derrotas eleitorais, indicar o vice do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT). Segundo minhas fontes, o presidente do DEPASA, Edvaldo Magalhães (PC do B) tem andado colado com o prefeito.


Prêmio de consolação
Acredito que se isso acontecer, o nome mais cotado será da ex-deputada Perpétua Almeida (PC do B). Podem querer contrapor com uma mulher a possível candidatura de Eliane Sinhasique. Inclusive, as duas têm características políticas parecidas.


Destroçando o Gladson
Se essa tese vigorar, o caminho da FPA será de atacar o senador Gladson Cameli (PP). Irão tentar mostrar aos eleitores da Capital que erraram na hora da escolha do senador. Nesse caso, o agente principal, deve ser o senador Jorge Viana (PT).


Clima desfavorável
Os erros seguidos dos Governos do Estado e Federal, nas mãos do PT, prejudicam Marcus Alexandre. O clima de descontentamento contra sigla pode criar o efeito cascata. Nesse caso, o voto em 2016 será muito mais ideológico do que pessoal.


No jogo
Também não acho impossível a atual chefe de Gabinete do Estado, Márcia Regina (PV) ser indicada vice na chapa que disputará a prefeitura da Capital. O PV voltou para a FPA e me parece que nessa disputa interna as mulheres terão mais chances.


Possível erro estratégico
Se a FPA disputar a prefeitura de Rio Branco já pensando no Governo do Estado, em 2018, correrá grandes riscos. Por todo o contexto que o país e o Acre vivem não tem como a eleição na Capital ser um pic-nic.


Árdua missão
O PSDB terá dificuldades em tornar o nome da ex-reitora da UFAC, Socorro Nery (PSDB) conhecido. Pelas pesquisas que caíram nas minhas mãos a grande massa de eleitores, há um ano da eleição, não sabe quem é a acadêmica.


Quase de volta
Na próxima segunda, dia 17, o deputado federal Flaviano Melo (PMDB), estará de volta aos trabalhos parlamentares em Brasília. Depois da implantação de stent coronário, por recomendação médica, Flaviano descansou mais uma semana no Rio de Janeiro.


Devagar com o impeachment que o santo é de barro
A crise política e econômica pela qual o Brasil atravessa é mais séria do que se imagina. Na minha opinião, as manifestações do próximo domingo, 16, acontecerão num momento inoportuno. Apesar dos vários erros que o PT nacional e estadual têm cometido, me parece que o momento é para colocar o futuro do país em primeiro lugar. Quem apostar no caos pode sair também prejudicado. Tenho a esperança que os líderes do Governo mais lúcidos pensem realmente numa possível conversão entre situação e oposição para tirar o país do buraco. Além disso, ainda não existe uma condenação direta da presidente Dilma nos vários escândalos de corrupção para se decretar o impeachment. A questão do momento me parece muito mais de sobrevivência das conquistas democráticas brasileiras do que da política partidária e eleitoral. Mas cada um é que sabe onde o sapato aperta.

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