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Soja no AC comprova diferença de DNA

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Polêmicas entrevistas do ex-governadores Jorge Viana (PT) e Binho Marques (PT) afirmavam que as suas gestões tinham um DNA diferente de Tião Viana (PT). Agora, surgiu um elemento que comprova a tese de Jorge e Binho. Tião anunciou que vai incentivar o plantio de soja no Acre. Se isso é ruim ou bom só o tempo dirá. Mas nos governos anteriores do PT uma sugestão dessas faria muita gente torcer o nariz. A soja sempre foi um símbolo do desenvolvimento econômico do estado vizinho Rondônia. E as primeiras gestões petistas faziam questão de frisar as diferenças. No Acre a base da economia seria florestal e preservacionista e, em Rondônia, agronegócio e a sua consequente desvastação ambiental. Portanto, realmente a notícia confirma a mudança de rumo entre as gestões da FPA e, consequentemente, do DNA de origem.


Projeto da oposição
Plantar soja sempre foi projeto de candidatos oposicionistas. Márcio Bittar (PSDB), muito ligado ao político, rei do agronegócio do Mato Grosso, Blairo Maggi, era ferrenho defensor da ideia. Bocalom (DEM), nascido no Paraná, maior produtor de soja do Brasil, também apoiava esse tipo de lavoura.

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A tese florestal
Soja se pode plantar em qualquer lugar do Brasil. Mas florestas tropicais só existem em poucos lugares do mundo. Esse diferencial do Acre era a mola que incentivava o projeto da Florestânia. A produção extrativista e preservacionista.


Os problemas
Acontece que para haver uma exploração florestal produtiva é preciso desenvolver tecnologias. Se isso tivesse acontecido poderia ter mudado o quadro econômico do Estado. Mas não aconteceu. Faltou investimento em conhecimento.


Comodismo
Devastar uma floresta, vender a madeira e depois plantar soja é relativamente simples. Mas enriquece poucas pessoas. Com a mecanização das grandes lavouras do agronegócio poucos empregos são gerados na prática.


O sonho acabou?
O extrativismo incentiva o trabalho comunitário. Envolve muito mais gente nas suas cadeias produtivas e, consequentemente, promove maior distribuição de renda. Além de colocar no mercado produtos sustentáveis diferenciados.


Vala comum
Se o Acre realmente começar a produzir soja terá de cara uma séria dificuldade. A grande distância dos maiores portos de exportação do Brasil. Se vencerem a burocracia podem optar pelos portos peruanos. Mas será uma longa jornada diplomática. É preciso saber se a soja acreana será competitiva.


Estranho
Agora, além de toda essa polêmica do DNA governista. Que eu saiba nunca foi proibido plantar soja no Acre. Se não plantaram até hoje é porque os produtores nunca acharam viável. Soja é plantada para exportação. E a equação produtiva não será muito simples. Espero que as florestas não paguem o preço da ilusória ambição e riqueza humana.


Candidatos em profusão
A disputa pela prefeitura de Cruzeiro do Sul está animando muita gente. Existem muitos candidatos querendo sentar no trono. Me contaram que o possível candidato do atual prefeito Vagner Sales (PMDB), o advogado Jonathan Donadoni (PMDB), já anda fazendo reuniões com os pequenos empresários atrás de apoio.


Outra opções
Numa primeira leitura me parece que o ex-deputado federal Ilderlei Cordeiro (PR) não deve abrir mão da sua candidatura para ninguém. No momento, parece ser o favorito. Mas o PSDB também poderá lançar alguém. Quem quer com unhas e dentes é o vereador Romário Tavares (PSDB). Mas a direção tucana aposta em Marcelli Tomé (PSDB).


O sonho da FPA
Se a oposição realmente tiver vários candidatos a FPA entrará na disputa com chances reais de vitória. O vereador Jota Marronzinho (PT) vai colocar o seu nome à disposição. Se conseguir vencer problemas jurídicos, Itamar de Sá (PT) tem chances. Outro nome que surgiu foi do jovem empresário Marquinhos, filho do Donário.


Velhas rivalidades
A vereadora Iria Matos (PC do B) não votou a favor de um requerimento do vereador Valdemir Neto (PT) para uma CPI sobre a folha de pagamento da prefeitura de Cruzeiro. Aumentou ainda mais o estranhamento entre comunistas e petistas no Juruá.


A blindagem começa a derreter
Um verdadeiro pesadelo para o Governo da presidente Dilma Rousseff (PT) a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. As investigações começam a chegar perto da presidência. Claro que não se trata de desvio de dinheiro para uso pessoal, mas de campanha política.


A sorte do tempo
Se a prisão do tesoureiro tivesse acontecido cinco dias atrás as manifestações de domingo passado, 12, teriam sido maiores. Quando tudo parecia se encaminhar para uma solução à governabilidade vem esse novo “sacode” e a situação volta a se complicar.


Não dá pra entender
Os deputados estaduais governistas Daniel Zen (PT), Dr. Jenilson (PC do B) e Raimundinho da Saúde (PTN) admitem que existem problemas na saúde pública do Acre. Mas ao mesmo tempo condenam a oposição por denunciá-los. Eles alegam que essas situações se tornam palanque aos opositores.

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Questão de lógica
Mas o parlamento tem exatamente essa função. A situação defende e a oposição denuncia. Assim caminha a democracia. Se todos silenciarem então estaremos vivendo num regime ditatorial.


Nova geração de protagonistas
O PT conseguiu uma rápida e eficiente renovação dos seus quadros. O jovem presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT), assumiu pela primeira vez o Governo do Estado. Prova de que os novos nomes do partido começam a se destacar na política do Acre. Uma nova geração aos poucos vai se tornando protagonista. A oposição deve seguir o mesmo caminho. Ao invés de barrar as novas lideranças deve incentivá-las. Acredito que politicamente as coisas no Estado ainda poderão evoluir muito com o surgimento de novos nomes de um lado e do outro.


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